Saúde
Pediatra alerta para o aumento de casos de adenovírus entre crianças
Coriza, febre persistente e prolongada, conjuntivite e diarreia são alguns dos sintomas que têm atingido diversas pessoas, principalmente crianças, nesta época de fim de ano. A doença é popularmente chamada de virose, mas corresponde ao adenovírus, uma família de vírus com mais de sessenta subtipos, que podem causar diferentes sinais em diversos órgãos do corpo. Crianças até seis anos e pessoas imunodeprimidas, como pessoas com câncer e portadores de HIV, costumam ser as mais afetadas.
O pediatra Maiton Fredson Lopes, médico do Hapvida NotreDame Intermédica, explica que o adenovírus costuma ser sazonal. “Este tipo de vírus é mais comum em determinadas épocas do ano. Os principais sintomas são a obstrução nasal, conjuntivite e diarreia, além da febre persistente, se transformando em um quadro que desperta muita preocupação nos pais, pois, diferente de um resfriado comum, os sintomas do adenovírus podem se prolongar por até 14 dias com febre persistente de 5 a 7 dias e diarreia por até 10 dias. Se não tratada corretamente, pode evoluir para quadros de bronquite, laringite e até pneumonia”, explica.
A principal forma de transmissão do adenovírus é por meio do contato com gotículas de saliva de pessoas contaminadas transmitidas por espirro, tosse ou fala tanto diretamente sobre a pessoa, como em superfícies. Em caso dos vírus que afetam o trato intestinal, o contágio também pode ser pelo contato com objetos ou alimentos que tenham sido contaminados pelas fezes de uma pessoa que esteja com a doença devido a má higienização das mãos. “Devido a essas formas de contaminação, quem está com adenovírus deve ficar em repouso e evitar o contato com outras pessoas, além de manter uma higiene adequada das mãos”, ressalta o médico.
O tratamento das adenoviroses é sintomático, utilizando medicações específicas para cada sintoma que a pessoa apresente. O pediatra alerta que crianças com quadro de adenovírus devem ficar afastadas da escola enquanto se encontrarem doentes, já que o vírus pode ser transmitido até 7 dias após os sintomas. “Crianças, principalmente as menores de 06 anos, ainda não possuem uma memória imunológica formada e, por isso, há uma maior incidência de contaminação do adenovírus nessa faixa etária, principalmente entre aquelas que frequentam escolas e creches e têm contato com outras crianças contaminadas. Conforme vão crescendo é que desenvolvem essa memória imunológica. Para se prevenir, é importante seguir alguns cuidados como evitar o contato com pessoas contaminadas, utilizar máscara, manter uma boa higienização das mãos e alimentos, e utilizar álcool em gel para limpeza de superfícies”, alerta Maiton Fredson Lopes, pediatra do Hapvida Notredame Intermédica.
Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica
Resultante da fusão entre Hapvida e a NotreDame Intermédica, em 2022, formou-se o maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. Os números superlativos do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica mostram o sucesso da operação que reúne cerca de 15 milhões de clientes, mais de 65 mil colaboradores, 7 mil leitos de atendimento hospitalar e 18% de participação de mercado em planos de saúde. Presente nas cinco regiões do País, a rede própria de atendimento conta com 85 hospitais, 77 Prontos Atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Dessa fusão, apoiada em inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
Destaque
Dia Mundial do Câncer: vacina do HPV também previne doença em homens
A relação entre o Papiloma Vírus Humano, ou HPV, e o câncer de colo de útero é a mais difundida, mas o vírus também pode causar outros tipos de câncer em mulheres e homens. No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), um levantamento inédito feito pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia mostra que mais de 6 mil pessoas morreram em decorrência de câncer do canal anal, entre 2015 e 2023, no Brasil. A maioria dos casos desse tipo de câncer é uma consequência da infecção pelo HPV.
A partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a pesquisa também identificou cerca de 38 mil internações pela doença nos últimos dez anos. O câncer do canal anal ainda é raro, e representa cerca de 2% dos tumores que atingem a região do intestino grosso, reto e ânus. Mas o membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Helio Moreira, alerta que a incidência vem aumentando 4% ao ano.
De acordo com ele, há dois fatores principais para esse incremento: a diminuição do estigma a respeito do sexo anal, o que favorece a prática não somente entre homens homoafetivos, mas também entre pessoas bissexuais e heterossexuais; e o aumento da expectativa de vida das pessoas que têm HIV: “Com a melhora dos medicamentos que controlam o HIV, aumentou muito o tempo de vida desses pacientes. E mesmo tendo uma contagem de anticorpos dentro dos níveis normais, ainda assim para essa população o risco de desenvolver câncer de canal anal é maior do que para a população geral”, ele complementa.
Isso significa que a maior parte dos casos desse tipo de câncer pode ser prevenida com duas medidas simples. A primeira delas é o uso de proteção durante o ato sexual – já que essa é a principal via de transmissão do HPV. O coloproctologista Hélio Moreira destaca que isso é ainda mais importante no caso do sexo anal: “A parede da vagina é muito mais resistente a fissuras e lacerações do que a parede do canal anal. Daí o risco maior de você contrair infecções por HPV quando o sexo é anal”.
A segunda medida é a vacinação contra o HPV. Hoje o Sistema Único de Saúde oferece um imunizante quadrivalente, ou seja, que combate os quatro tipo S de vírus que mais causam doenças. Todas as meninas e meninos, entre 9 e 14 anos, devem ser vacinados, porque o imunizante tem maior efetividade se for tomado antes do início da vida sexual. Além disso, também fazem parte do público-alvo pessoas com HIV, transplantados, vítimas de violência sexual, e usuários de Profilaxia Pré-Exposição, até os 45 anos de idade.
Apesar do câncer de colo de útero ser a principal doença causada pelo HPV, a vacina também deve ser tomada pelos meninos – ou homens que se enquadrem nos grupos especiais – porque eles podem transmitir o vírus, além de ser infectados e desenvolver doenças, como o câncer de canal anal. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2022 e 2023, o número de doses aplicadas no público masculino cresceu 70%, mas desde 2014, quando a vacinação contra o HPV começou no Brasil, a proporção de meninos vacinados foi 24,2 pontos percentuais menor do que a de meninas.
Outra doença que também pode ser provocada pelo HPV é o câncer de pênis. Nos últimos dez anos, o Brasil registrou mais de 4,5 mil mortes e cerca de 22 mil internações, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia. Estima-se que metade dos casos seja causado por HPV, e uma das consequências mais drásticas é a amputação do pênis, realizada em cerca de 580 pessoas por ano, no Brasil.
O diretor da Escola Superior de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia, Roni de Carvalho Fernandes reforça que esse também é um tipo de câncer que pode ser prevenido de forma simples: “Com uma boa higiene genital e prevenindo doenças infectocontagiosas sexualmente transmissíveis. E a vacinação do HPV pode diminuir aí uma incidência de 30 a 40% dos casos”.
E é essencial que a pessoa procure atendimento médico caso identifique alguma verruga na região genital: “Às vezes o homem acaba relegando, né? Uma verruga que existe há muito tempo ali no pênis pode ter o HPV e desenvolver um tumor. E a retirada dessa verruga, o tratamento dessa pele que tá machucada, pode evitar uma doença tão grave”, explica o urologista Roni de Carvalho.
Atualmente, mais de 54% das mulheres e 41% dos homens que já iniciaram a vida sexual têm algum tipo de HPV. A maioria das infecções não manifesta sintomas, e o vírus pode ser transmitido também pelo contato com a mucosa infectada por via genital, oral ou manual, mesmo sem penetração. Por isso, os especialistas defendem que a vacinação com altas coberturas é a forma mais garantida de evitar que o vírus continue se propagando.
Reportagem: Tâmara Freire – Agência Brasil
Destaque
Primeira neurocirurgia é realizada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP)
Geral
Parauapebas intensifica Campanha de Vacinação Antirrábica para Cães e Gatos
A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reforça a importância da vacinação antirrábica para cães e gatos. A campanha, que será realizada nos dias 25 e 26, visa aumentar a cobertura vacinal e proteger tanto os animais quanto a população contra a raiva.
A raiva é uma doença grave e fatal, que pode afetar tanto animais quanto seres humanos. A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir a doença. Todos os cães e gatos a partir de 3 meses de idade, em boas condições de saúde, podem receber a vacina. Cadelas e gatas gestantes ou lactantes também poderão ser vacinadas.
A doença é transmitida por animais infectados, especialmente por morcegos hematófagos. Em 2024, foram registrados 12 casos de raiva em herbívoros no estado, o que reforça a necessidade de manutenção da vacina de um número maior de cães e gatos em Parauapebas.
Vacine seu animal e contribua para um município mais saudável e seguro.
Veja aqui os locais exatos de vacinação:
Texto: Ana Freitas
Assessoria de Comunicação/PMP 2025
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