Saúde
Fritadeira elétrica é alternativa na preparação de alimentos saudáveis
A fritadeira elétrica está na lista dos produtos mais desejados na temporada de promoções do mês de novembro. E a aquisição pode ser uma boa alternativa para uma alimentação mais saudável, segundo a nutricionista Fernanda Leister, do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica.
O cuidado, segundo ela, está no tipo de alimento. A busca por produtos menos calóricos se mostra importante para complementar o ciclo de uma prática saudável envolvendo esse tipo de utensílio.
Um estudo da empresa Nielsen, que avalia o comportamento do consumidor brasileiro, mostra que 59% dos entrevistados buscarão eletrodomésticos nesta temporada de promoções. Os celulares vêm a seguir, com 56%.
O nome do eletrodoméstico em inglês é “air fryer”, ou frita com o ar. “São aparelhos que estão contribuindo para a vida das pessoas. Um mecanismo faz com que o ar de dentro da fritadeira gire em alta velocidade, e de maneira circular”, relata Fernanda.
A temperatura sobe e o ar quente frita o alimento. “A preparação nessas condições faz com que o alimento pareça que está assado”, conta Fernanda. “Sem adição do óleo vegetal, essa forma de preparo é saudável”.
Cuidado com a gordura – Fernanda, porém, faz um alerta sobre o conteúdo. “Se já é um alimento com muita gordura, o aparelho não vai tirar essa gordura e, portanto, ela não vai deixar a refeição saudável”, cita.
As batatas congeladas, prontas para fritar, são um exemplo. Elas já têm óleo na composição. “Quando você faz o preparo, dá pra ver aquele óleo que fica na fritadeira. Esse tipo de alimento não é tão bom para consumo, por mais que não tenha sido adicionado óleo no aparelho”.
A alternativa é o preparo em casa. “Recomendo comprar a batata ‘in natura’, picar e acrescentar temperos naturais”, afirma.
Desde que a pessoa escolha boas opções, também dá para fazer carnes. Peixe, frango, carne bovina e de porco estão na lista. Porém, a de porco precisa ser magra.
“Tem diversas receitas na internet que usam a fritadeira para preparar legumes, por exemplo”, conta a nutricionista. A lista de complementos numa refeição inclui abóbora cabotiá (ou japonesa), abobrinha, tomate, brócolis e vagem. O preparo é similar ao da batata: cortar em pedaços pequenos, temperar e levar à fritadeira. “Dá até para fazer bolo”, diz a nutricionista.
No cotidiano das pessoas, marcado por agendas corridas, é outra vantagem. “A fritadeira ajuda muito na questão da praticidade porque é uma máquina que vai preparando o alimento sozinha. É só colocar o tempo para fritura e a temperatura desejada, e você pode preparar outros alimentos ou fazer outras tarefas”, explica Fernanda.
Destaque
Dia Mundial do Câncer: vacina do HPV também previne doença em homens
A relação entre o Papiloma Vírus Humano, ou HPV, e o câncer de colo de útero é a mais difundida, mas o vírus também pode causar outros tipos de câncer em mulheres e homens. No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), um levantamento inédito feito pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia mostra que mais de 6 mil pessoas morreram em decorrência de câncer do canal anal, entre 2015 e 2023, no Brasil. A maioria dos casos desse tipo de câncer é uma consequência da infecção pelo HPV.
A partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a pesquisa também identificou cerca de 38 mil internações pela doença nos últimos dez anos. O câncer do canal anal ainda é raro, e representa cerca de 2% dos tumores que atingem a região do intestino grosso, reto e ânus. Mas o membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Helio Moreira, alerta que a incidência vem aumentando 4% ao ano.
De acordo com ele, há dois fatores principais para esse incremento: a diminuição do estigma a respeito do sexo anal, o que favorece a prática não somente entre homens homoafetivos, mas também entre pessoas bissexuais e heterossexuais; e o aumento da expectativa de vida das pessoas que têm HIV: “Com a melhora dos medicamentos que controlam o HIV, aumentou muito o tempo de vida desses pacientes. E mesmo tendo uma contagem de anticorpos dentro dos níveis normais, ainda assim para essa população o risco de desenvolver câncer de canal anal é maior do que para a população geral”, ele complementa.
Isso significa que a maior parte dos casos desse tipo de câncer pode ser prevenida com duas medidas simples. A primeira delas é o uso de proteção durante o ato sexual – já que essa é a principal via de transmissão do HPV. O coloproctologista Hélio Moreira destaca que isso é ainda mais importante no caso do sexo anal: “A parede da vagina é muito mais resistente a fissuras e lacerações do que a parede do canal anal. Daí o risco maior de você contrair infecções por HPV quando o sexo é anal”.
A segunda medida é a vacinação contra o HPV. Hoje o Sistema Único de Saúde oferece um imunizante quadrivalente, ou seja, que combate os quatro tipo S de vírus que mais causam doenças. Todas as meninas e meninos, entre 9 e 14 anos, devem ser vacinados, porque o imunizante tem maior efetividade se for tomado antes do início da vida sexual. Além disso, também fazem parte do público-alvo pessoas com HIV, transplantados, vítimas de violência sexual, e usuários de Profilaxia Pré-Exposição, até os 45 anos de idade.
Apesar do câncer de colo de útero ser a principal doença causada pelo HPV, a vacina também deve ser tomada pelos meninos – ou homens que se enquadrem nos grupos especiais – porque eles podem transmitir o vírus, além de ser infectados e desenvolver doenças, como o câncer de canal anal. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2022 e 2023, o número de doses aplicadas no público masculino cresceu 70%, mas desde 2014, quando a vacinação contra o HPV começou no Brasil, a proporção de meninos vacinados foi 24,2 pontos percentuais menor do que a de meninas.
Outra doença que também pode ser provocada pelo HPV é o câncer de pênis. Nos últimos dez anos, o Brasil registrou mais de 4,5 mil mortes e cerca de 22 mil internações, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia. Estima-se que metade dos casos seja causado por HPV, e uma das consequências mais drásticas é a amputação do pênis, realizada em cerca de 580 pessoas por ano, no Brasil.
O diretor da Escola Superior de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia, Roni de Carvalho Fernandes reforça que esse também é um tipo de câncer que pode ser prevenido de forma simples: “Com uma boa higiene genital e prevenindo doenças infectocontagiosas sexualmente transmissíveis. E a vacinação do HPV pode diminuir aí uma incidência de 30 a 40% dos casos”.
E é essencial que a pessoa procure atendimento médico caso identifique alguma verruga na região genital: “Às vezes o homem acaba relegando, né? Uma verruga que existe há muito tempo ali no pênis pode ter o HPV e desenvolver um tumor. E a retirada dessa verruga, o tratamento dessa pele que tá machucada, pode evitar uma doença tão grave”, explica o urologista Roni de Carvalho.
Atualmente, mais de 54% das mulheres e 41% dos homens que já iniciaram a vida sexual têm algum tipo de HPV. A maioria das infecções não manifesta sintomas, e o vírus pode ser transmitido também pelo contato com a mucosa infectada por via genital, oral ou manual, mesmo sem penetração. Por isso, os especialistas defendem que a vacinação com altas coberturas é a forma mais garantida de evitar que o vírus continue se propagando.
Reportagem: Tâmara Freire – Agência Brasil
Destaque
Primeira neurocirurgia é realizada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP)
Geral
Parauapebas intensifica Campanha de Vacinação Antirrábica para Cães e Gatos
A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reforça a importância da vacinação antirrábica para cães e gatos. A campanha, que será realizada nos dias 25 e 26, visa aumentar a cobertura vacinal e proteger tanto os animais quanto a população contra a raiva.
A raiva é uma doença grave e fatal, que pode afetar tanto animais quanto seres humanos. A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir a doença. Todos os cães e gatos a partir de 3 meses de idade, em boas condições de saúde, podem receber a vacina. Cadelas e gatas gestantes ou lactantes também poderão ser vacinadas.
A doença é transmitida por animais infectados, especialmente por morcegos hematófagos. Em 2024, foram registrados 12 casos de raiva em herbívoros no estado, o que reforça a necessidade de manutenção da vacina de um número maior de cães e gatos em Parauapebas.
Vacine seu animal e contribua para um município mais saudável e seguro.
Veja aqui os locais exatos de vacinação:
Texto: Ana Freitas
Assessoria de Comunicação/PMP 2025
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