Defensor dos Direitos Humanos, responde a Fake News perpetradas por criminosos cibernéticos
No contexto atual da difusão de informações falsas, o servidor público e defensor dos direitos humanos, Girlan Silva, conhecido entre a população indígena por seu nome indígena, Bep Toti, tem sido alvo de um ataque cibernético criminoso. Grupos não identificados têm utilizado aplicativos de disparo em massa para disseminar notícias falsas, levantando questões levianas que visam difamá-lo e incriminá-lo, além de atingir a população indígena a qual defende com fervor.
Segundo o Código Penal brasileiro, a prática de injúria, difamação e calúnia é crime, e a utilização destes meios fraudulentos pela internet visa desestabilizar a imagem de pessoas respeitáveis, como Girlan, que possui um histórico de honra ilibada e atuação notável em educação, saúde e cultura, especialmente em relação aos direitos dos povos indígenas.
Referências da Comunidade e Defensores dos Direitos Indígenas
O professor Katop Ti Xikrin destaca a referência positiva que Girlan, ou Bep Toti, possui junto à comunidade indígena e à sociedade local. Em declarações recentes, Karangre Xikrin, cacique geral do povo indígena Xikrin Kateté, reafirma que “na terra indígena Xikrin do Kateté não há prática de garimpo de nenhuma forma, muito menos não existe praticas de garimpo ilegal, somos defensores das florestas” e elogia a atuação de Girlan por não negar sua origem e atuar também como ambientalista e protetor dos direitos indígenas.
Kaiore Xikrin, diretor de educação indígena, ressalta a luta histórica de Bep Toti (Girlan Silva) pela educação pública e de qualidade para a população indígena, referindo-se a ele como um índio-descendente, parente em contexto urbano, que mantém viva a luta por justiça e pelos direitos dos indígenas, inclusive dos indígenas em situação e contexto urbano.
Kango Xikrin, Coordenador Municipal de Promoção dos Direitos Indígenas e Vice-presidente do Conselho Municipal de Políticas Indígenas, complementa as declarações, reconhecendo “a atuação exemplar de Girlan Silva, o Bep Toti”, na defesa da cultura e dos direitos da população indígena, além de seu empenho no combate à desinformação e às fake news.
Preparação e Engajamento
A recente onda de fake news não pode ser silenciada, e a comunidade ao redor de Girlan Silva está se mobilizando para que a verdade prevaleça. Os ataques cibernéticos perpetrados por indivíduos sem escrúpulos não apenas denigrem uma figura exemplar, mas também ameaçam a integridade das vozes indígenas que ele defende.
É vital que a sociedade reaja e que as plataformas digitais reforcem os mecanismos de combate às fake news e aos crimes cibernéticos.
Girlan Silva (Bep Toti) é servidor público efetivo desde 2006 e tem exercido diversas funções ao longo de sua carreira, entre as quais se destacam: Coordenador Municipal da Juventude, Coordenador de Interlocuções Indígenas, Coordenador de Planejamento da Secretaria Municipal de Cultura, Coordenador de Relações Institucionais da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Coordenador Especial de Trabalho, Emprego e Renda, e Coordenador Municipal de Promoção dos Direitos Indígenas.
Além disso, presidiu os Conselhos da Juventude, Cultura, Habitação e Políticas Indigenistas. Possui experiência técnica em cooperativismo, associativismo, recursos humanos e gestão pública. Participou da implementação de programas educacionais do Governo Federal, como o PROJOVEM URBANO e o PROJOVEM CAMPO, onde atuou na gestão educacional e teve a satisfação de lecionar como professor. Graças à sua origem e à luta pelo direito à educação, contribuiu significativamente para a educação escolar indígena e, em conjunto com outros esforços coletivos, acompanhou a conquista da implementação do Departamento de Educação Escolar Indígena de Parauapebas.
Atualmente, trabalha como coach e professor nas áreas de desenvolvimento humano e formação profissional. É educador, especialista em Educação Social para Juventude pela UEPA, licenciado em Pedagogia e está finalizando a licenciatura em Sociologia e Ciências da Religião. Além disso, é bacharel em Serviço Social e está concluindo o Curso de Direito. Também já atuou como Agente de Proteção da Infância e Juventude do Poder Judiciário da Comarca de Parauapebas, desempenhando funções de mediador, conciliador e árbitro extrajudicial em uma instituição especializada.
Conclusão
Diante desse cenário, a comunidade indígena, amigos e apoiadores se unirão para preservar a honra de Girlan Silva, um defensor inabalável dos direitos dos povos indígenas e um exemplo de ética e cidadania. A luta dele é uma luta de todos nós: pela verdade, pela justiça e pela igualdade. A difamação virtual não irá prevalecer quando a história e a realidade são defendidas com amor e resiliência.