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Saúde

A importância do check-up na prevenção de doenças

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Os exames de check-up são importantes ferramentas no diagnóstico e prevenção de doenças, por isso devem ser feitos regularmente

O ano de 2023 já começou e muitas pessoas já começaram a colocar em prática as metas estabelecidas para esse novo ciclo. Cuidar da saúde deveria ser prioridade nesse quesito, porém, a maioria dos cidadãos tem o hábito de ir ao médico somente quando estão com algum sintoma. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regularmente, o que evidencia essa triste realidade.

Os exames de check-up são importantes ferramentas no diagnóstico e prevenção de doenças, por isso devem ser feitos regularmente. Os principais exames utilizados são hemograma, exames de urina, fezes, cardiológicos, ginecológicos e exame de toque retal. Segundo a médica clínica do Hapvida NotreDame Intermédica, Ivone Rodrigues, essa lista não segue um padrão, pois cada paciente deve ser examinado de forma individualizada. “Não existe um check-up anual padronizado, por exemplo. Os exames solicitados dependem muito do histórico pessoal e familiar de cada  paciente. Assim como não tem como eu dizer a periodicidade que uma pessoa deva ir ao médico, porque isso depende muito da sua condição de saúde. O que precisamos entender é que não devemos ir ao médico somente quando estamos doentes”.

A medicina preventiva funciona através do acompanhamento regular do paciente, evitando o surgimento de doenças e suas remediações. A prevenção é a forma mais segura de tratar e a que causa menos danos. “Quando falamos em prevenção temos que pensar que, como seres humanos, temos hábitos e rotinas que podem gerar doenças, como por exemplo diabetes, hipertensão e até mesmo cânceres, ou seja, nosso estilo de vida não saudável pode afetar nossa saúde, até porque nem todas são de origem genética. Então a melhor forma de fazer o rastreio dessas doenças é através do check-up e consultas regulares com o médico”, explica a especialista.

A médica ainda enfatiza que a evolução de muitas doenças poderia ser evitada caso as pessoas procurassem ir ao médico com frequência. “Há um ditado que diz que as pessoas só se consideram doentes ao fazerem algum exame. Se não forem ao médico então está tudo bem. Só que todo esse tempo que a pessoa reluta em procurar um especialista é um tempo que poderia ser melhor aproveitado para impedir a evolução de determinada doença. Às vezes, uma cefaleia ou dor de cabeça, pode estar relacionada ao estresse, assim como pode estar associada a alguma doença neurológica grave. Então, fica mais fácil acompanhar o paciente antes de ele ficar realmente doente”.

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Dia Mundial do Câncer: vacina do HPV também previne doença em homens

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Vírus também pode levar a tumores no pênis, ânus e mais órgãos - Foto: Phillipe Guimarães/MS

A relação entre o Papiloma Vírus Humano, ou HPV, e o câncer de colo de útero é a mais difundida, mas o vírus também pode causar outros tipos de câncer em mulheres e homens. No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), um levantamento inédito feito pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia mostra que mais de 6 mil pessoas morreram em decorrência de câncer do canal anal, entre 2015 e 2023, no Brasil. A maioria dos casos desse tipo de câncer é uma consequência da infecção pelo HPV.

A partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a pesquisa também identificou cerca de 38 mil internações pela doença nos últimos dez anos. O câncer do canal anal ainda é raro, e representa cerca de 2% dos tumores que atingem a região do intestino grosso, reto e ânus. Mas o membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Helio Moreira, alerta que a incidência vem aumentando 4% ao ano.

De acordo com ele, há dois fatores principais para esse incremento: a diminuição do estigma a respeito do sexo anal, o que favorece a prática não somente entre homens homoafetivos, mas também entre pessoas bissexuais e heterossexuais; e o aumento da expectativa de vida das pessoas que têm HIV: “Com a melhora dos medicamentos que controlam o HIV, aumentou muito o tempo de vida desses pacientes. E mesmo tendo uma contagem de anticorpos dentro dos níveis normais, ainda assim para essa população o risco de desenvolver câncer de canal anal é maior do que para a população geral”, ele complementa.

Isso significa que a maior parte dos casos desse tipo de câncer pode ser prevenida com duas medidas simples. A primeira delas é o uso de proteção durante o ato sexual – já que essa é a principal via de transmissão do HPV. O coloproctologista Hélio Moreira destaca que isso é ainda mais importante no caso do sexo anal: “A parede da vagina é muito mais resistente a fissuras e lacerações do que a parede do canal anal. Daí o risco maior de você contrair infecções por HPV quando o sexo é anal”.

A segunda medida é a vacinação contra o HPV. Hoje o Sistema Único de Saúde oferece um imunizante quadrivalente, ou seja, que combate os quatro tipo S de vírus que mais causam doenças. Todas as meninas e meninos, entre 9 e 14 anos, devem ser vacinados, porque o imunizante tem maior efetividade se for tomado antes do início da vida sexual. Além disso, também fazem parte do público-alvo pessoas com HIV, transplantados, vítimas de violência sexual, e usuários de Profilaxia Pré-Exposição, até os 45 anos de idade.

Apesar do câncer de colo de útero ser a principal doença causada pelo HPV, a vacina também deve ser tomada pelos meninos – ou homens que se enquadrem nos grupos especiais – porque eles podem transmitir o vírus, além de ser infectados e desenvolver doenças, como o câncer de canal anal. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2022 e 2023, o número de doses aplicadas no público masculino cresceu 70%, mas desde 2014, quando a vacinação contra o HPV começou no Brasil, a proporção de meninos vacinados foi 24,2 pontos percentuais menor do que a de meninas.

Outra doença que também pode ser provocada pelo HPV é o câncer de pênis. Nos últimos dez anos, o Brasil registrou mais de 4,5 mil mortes e cerca de 22 mil internações, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia. Estima-se que metade dos casos seja causado por HPV, e uma das consequências mais drásticas é a amputação do pênis, realizada em cerca de 580 pessoas por ano, no Brasil.

O diretor da Escola Superior de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia, Roni de Carvalho Fernandes reforça que esse também é um tipo de câncer que pode ser prevenido de forma simples: “Com uma boa higiene genital e prevenindo doenças infectocontagiosas sexualmente transmissíveis. E a vacinação do HPV pode diminuir aí uma incidência de 30 a 40% dos casos”.

E é essencial que a pessoa procure atendimento médico caso identifique alguma verruga na região genital: “Às vezes o homem acaba relegando, né? Uma verruga que existe há muito tempo ali no pênis pode ter o HPV e desenvolver um tumor. E a retirada dessa verruga, o tratamento dessa pele que tá machucada, pode evitar uma doença tão grave”, explica o urologista Roni de Carvalho.

Atualmente, mais de 54% das mulheres e 41% dos homens que já iniciaram a vida sexual têm algum tipo de HPV. A maioria das infecções não manifesta sintomas, e o vírus pode ser transmitido também pelo contato com a mucosa infectada por via genital, oral ou manual, mesmo sem penetração. Por isso, os especialistas defendem que a vacinação com altas coberturas é a forma mais garantida de evitar que o vírus continue se propagando.

Reportagem: Tâmara Freire – Agência Brasil

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Primeira neurocirurgia é realizada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP)

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Fotos: Frank Willian

Com quase 300 mil habitantes, Parauapebas nunca havia realizado esse tipo de procedimento, e todos os pacientes com traumas necessitavam ser transferidos para outras cidades, via regulação estadual. Essa limitação frequentemente resultava em sequelas graves ou até mesmo em óbitos.

Graças a uma força-tarefa entre a Prefeitura de Parauapebas e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a neurocirurgia passa a integrar as especialidades do Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Este é um avanço importante para a saúde pública local.

Conforme o secretário municipal de Saúde, Marcos Vinícius, este avanço vai mudar a realidade daqueles que precisam de uma cirurgia de emergência. “A cada dois dias, um paciente precisa de neurocirurgia em Parauapebas. Sabemos da importância deste serviço para a nossa população e o quanto isso impacta diretamente na qualidade de vida dos cidadãos.”

O secretário, que também sonhava em proporcionar uma saúde digna à população, comentou: “Saber que já realizamos a primeira de muitas neurocirurgias é gratificante. Estamos oferecendo mais saúde para nossa cidade, respeitando as necessidades da população. O prefeito Aurélio Goiano sempre nos incentivou a cuidar bem dos nossos munícipes, e é isso que estamos fazendo.”

A primeira paciente a ser operada foi Marina Ferreira, que, acompanhada de sua filha Célia, se emocionou com a rapidez e a qualidade do atendimento recebido. “Minha mãe foi a primeira paciente a realizar essa cirurgia. Desde o momento da entrada, tudo foi muito rápido. Ela passou pela sala vermelha, foi diagnosticada com um coágulo na cabeça, fez todos os exames no mesmo dia, e no dia seguinte já estava sendo operada. Estamos muito felizes e agradecidos”, disse Célia Ferreira.

Dona Marina passou por uma drenagem de hematoma subdural para aliviar a pressão no cérebro causada pelo acúmulo de sangue. A cirurgia foi conduzida pelos neurocirurgiões Márcio Costa, coordenador da equipe neurocirúrgica do HGP, e Pedro Salustiano.

Após o procedimento, a paciente foi encaminhada para a UTI para acompanhamento intensivo.

 

Texto: Ana Freitas   – Ascom/PMP 2025

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Geral

Parauapebas intensifica Campanha de Vacinação Antirrábica para Cães e Gatos

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A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reforça a importância da vacinação antirrábica para cães e gatos. A campanha, que será realizada nos dias 25 e 26, visa aumentar a cobertura vacinal e proteger tanto os animais quanto a população contra a raiva.

A raiva é uma doença grave e fatal, que pode afetar tanto animais quanto seres humanos. A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir a doença. Todos os cães e gatos a partir de 3 meses de idade, em boas condições de saúde, podem receber a vacina. Cadelas e gatas gestantes ou lactantes também poderão ser vacinadas.

A doença é transmitida por animais infectados, especialmente por morcegos hematófagos. Em 2024, foram registrados 12 casos de raiva em herbívoros no estado, o que reforça a necessidade de manutenção da vacina de um número maior de cães e gatos em Parauapebas.

Vacine seu animal e contribua para um município mais saudável e seguro.

Veja aqui os locais exatos de vacinação:

Texto: Ana Freitas

Assessoria de Comunicação/PMP 2025

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