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Saúde

Abril Azul: segunda edição da ExpoTEA apresenta trabalhos artísticos de autistas

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Programação é realizada pela instituição Via Autismo no Partage Shopping Parauapebas e segue até o dia 30 de abril

Mostrar um pouco dos talentos, habilidades e criatividade dos autistas, esse é o principal objetivo da segunda edição da ExpoTEA, uma exposição que apresenta quadros desenvolvidos por crianças e adolescentes que têm Transtorno do Espectro Autista (TEA), durante atividades de estimulação terapêutica.

Realizada pelo Instituto Via Autismo desde o dia 12 deste mês, a ExpoTEA segue até o dia 30 no Partage Shopping Parauapebas e vai encerrar a programação do Abril Azul no centro de compras. Quem quiser prestigiar os trabalhos apresentados é só passar em frente à loja Riachuelo, local da exposição, no horário de funcionamento do shopping.

“O objetivo dessa exposição é mostrar que os autistas são capazes assim como qualquer outra pessoa, que eles têm os seus dons, os seus hiper focos, inclusive, na exposição, a gente mostra muito essa questão do hiperfoco, vários quadros foram pintados com esse direcionamento. E, para nós, está sendo emocionante estar pelo segundo ano no Partage com nossa exposição, as famílias vêm e ficam emocionadas e é muito bom a gente poder proporcionar esse momento pra elas”, destacou Adriana Rosa, presidente da Via Autismo.

Os quadros expostos foram doados pela Clínica Crescer, pelo Instituto Rezende e, por meio da doação do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (Comdcap), foram entregues 10 quadros e kits de pinturas para as crianças atendidas no Centro Especializado em Reabilitação (CER), que funciona na Policlínica Municipal.

A ExpoTEA é uma oportunidade para o público conhecer mais sobre o autismo, vale a pena conferir a exposição e apoiar essa causa importante.

Atendimento Preferencial para Autistas

Além da exposição, o Partage Shopping distribuiu a todos os lojistas do empreendimento adesivos de atendimento preferencial. É importante lembrar que é obrigatório o uso de adesivos de atendimento preferencial, de acordo com a Lei Nacional 10.048, de 08 de novembro de 2000. Em Parauapebas, a lei municipal 4.871 entrou em vigor em 22 de abril de 2020 que dispõe sobre o direito ao atendimento nos estabelecimentos às pessoas com TEA e seus responsáveis.

A iniciativa do Partage Shopping em sediar a ExpoTEA e distribuir os adesivos de preferência é uma importante contribuição para a inclusão das pessoas com TEA na sociedade. É necessário que todos os estabelecimentos estejam preparados para receber e atender bem as pessoas com autismo e suas famílias.

 

Doação de livros 

Além de apoiar a ExpoTEA e de realizar uma programação de Páscoa especial para o público autista, com a distribuição de 200 ovos de Páscoa, o Partage Shopping também doou centenas de livros para a biblioteca da Coordenadoria Municipal da Pessoa com Deficiência (Comped), que também realiza atendimentos para o público autista.

Destaque

Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos gratuitamente

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Foto: Elza Fiuza

A partir desta quarta-feira (10), 95% dos medicamentos e insumos fornecidos pelo Programa Farmácia Popular passam a ser distribuídos de forma gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, por exemplo, já podem ser retirados de graça em unidades credenciadas.

A lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados pode ser acessada aqui. Já a lista de farmácias e drogarias credenciadas ao programa pode ser acessada aqui. A expectativa da pasta é que cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam beneficiadas. “Em média, isso pode gerar uma economia para os usuários de até R$ 400 por ano”.

Entenda

O Farmácia Popular oferta, atualmente, 41 itens entre fármacos, fraldas e absorventes. Até então, somente medicamentos contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram distribuídos de forma gratuita.

Para os outros remédios e insumos, o ministério arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Com a atualização, 39 dos 41 itens de saúde distribuídos podem ser retirados de graça.

O programa

O Farmácia Popular foi criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar medicamentos e insumos de saúde. No ano passado, passou a incluir remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, este ano, adotou também a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública.

Dados do governo federal indicam que o programa está presente em 85% dos municípios brasileiros, cerca de 4,7 mil cidades, e conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para atender 96% da população brasileira. “A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional”.

“Já foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 novos municípios de referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada. Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos vazios assistenciais.”

Reportagem: Paula Laboissière – Agência Brasil

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Destaque

Últimas vagas para o III Simpósio de Urgências e Emergências da AMC

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O evento é realizado pelo terceiro ano consecutivo e, em 2024, vai ofertar 400 vagas. Os participantes terão direito a certificado.

A Associação Médica de Carajás (AMC) realizará nos dias 10, 11 e 12 de junho de 2024 o III Simpósio de Urgências e Emergências, o maior evento científico da região, voltado aos profissionais e estudantes na área de saúde. Serão 17 palestras com profissionais renomados.

As inscrições para o evento estão na reta final e os interessados em participar do simpósio devem acessar o link https://encr.pw/LT7Ya e preencher as informações solicitadas para garantir a vaga. As palestras serão ministradas no auditório da faculdade Fadesa, no bairro Paraíso.

O simpósio promove capacitação e atualização dos conhecimentos em urgências e emergências médicas e de enfermagem, contando este ano com a importante parceria da Fadesa e com a tradicional colaboração da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) regional Pará, que apoio o Simpósio deste a sua primeira edição.

Programação

Segunda-feira, 10/06

18h – Credenciamento

19h – Composição de Mesa Diretiva

Palestras:

  • As Tecnologias Inovadoras no Atendimento de Urgência e Emergência na Ciência da Enfermagem – Prof. Doutorando Fabricio Bezerra Eleres
  • Técnica de Figueiredo – Dr. Leandro Figueiredo, Médico Ortopedista
  • Urgência Inflamatória – Dr. Volnei Diniz, Médico Cirurgião
  • Metrorragia – Dra. Rita Mendes, Médica Obstetra e Ginecologista

Terça-feira, 11/06

Manhã – das 8 às 12 horas

  • Descomplicando o Diabetes – Daniele, Nutricionista
  • Manejo Laboratorial do Paciente em Atendimento de Urgência e Emergência – Profa. Dra. Andreza Paloma Góes Oliveira, Biomédica
  • A Importância da Enfermagem na Traumatologia – Prof. Doutorando Fabricio Bezerra Eleres

Noite – das 19 às 23 horas

  • Emergências Psiquiátricas – Dr. José Walter, médico psiquiatra
  • Lombalgia – Dr. Dante B. Giubilei, médico e representante da SBOT/PA
  • Manejo da Tosse no Serviço de Urgência – Dr. Íris Araújo, Pediatra

Quarta-feira, 12/06

Manhã – das 8 às 12 horas

  • As Perspectivas Bucomaxilofacial em Atendimentos de Pacientes com Urgência e Emergência – Profa. Mestranda Patrícia de Aquino Barros Lima, Cirurgiã Dentista
  • Critérios de Intubação – Dr. Maryel Mendes, Médico Emergencista
  • Cuidados com o Prontuário do Paciente – Dra. Éllina Medeiros, Advogada

Noite – das 19 às 23 horas

  • A Formação do Profissional da Saúde em Atendimentos de Urgência e Emergência – Prof. Mestrando Jackson Cantão e Liga Acadêmica de Urgência e Emergência (LAUE)
  • As Técnicas da Psicologia da Saúde em Atendimentos de Pacientes Pós-trauma – Profa. Doutoranda Daniela dos Santos Américo
  • Trauma Renal – Dr. Rodrigo Marques, Médico Urologista
  • Cetoacidose Diabética – Dr. Maryel Mendes, Médico Emergencista

Fonte: Karine Gomes

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Destaque

Movimento chama a atenção para os malefícios do cigarro eletrônico

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Foco principal é a população mais jovem - Foto: Joédson Alves

No Dia Mundial sem Tabaco, comemorado nesta sexta-feira (31), a Fundação do Câncer lançou o #movimentovapeOFF, para chamar a atenção para o uso crescente dos dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) mostram que o consumo de vape aumentou 600% nas Américas, nos últimos seis anos.

O movimento da Fundação do Câncer faz parte da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) Proteger as crianças da interferência da indústria do tabaco, que visa evitar a formação de novos fumantes. A campanha pretende que os governos façam cumprir as determinações estabelecidas na Convenção Quadro para Controle do Tabaco (CQCT) e as diretrizes adicionais do Artigo 13, adotadas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2004 (COP 10), sobre proibição da propaganda, promoção e patrocínio do tabaco.

De acordo com a OMS, as empresas de tabaco gastam mais de US$ 8 bilhões por ano em marketing e publicidade. O foco principal, segundo o diretor executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, é a população mais jovem, onde se dá o início da dependência, tentando estimular o consumo do cigarro eletrônico.

Pressão

Maltoni destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição de entrada no Brasil do cigarro eletrônico, mas admite que há uma pressão imensa por parte das indústrias de tabaco no sentido de formação de novos fumantes, “o que traz um risco grande para a população mais jovem e mais vulnerável”.

Para comemorar o Dia Mundial sem Tabaco, a fundação optou por lançar o #movimentovapeOFF para passar a mensagem para os jovens que isso é ruim, com conteúdo importante sobre os malefícios que esses dispositivos trazem.

“A ideia do movimento é mobilizar de fato a sociedade, entidades públicas e privadas, para a gente vir juntos nessa causa, com objetivo de oferecer um futuro saudável para os nossos jovens. É por isso que estamos fazendo esse chamado de vir com a gente nesse movimento e se tornar um vapeOFF”, disse Maltoni à Agência Brasil.

De acordo com o médico, há uma falsa ilusão de que o cigarro eletrônico ajuda o fumante a largar o vício. “Isso não acontece. Acaba sendo uma porta de entrada para o vício. A gente já sabe também que quem começa a fumar o cigarro eletrônico tem o dobro de possibilidades de migrar para o cigarro convencional”, alerta.

Maltoni lembrou que não há nenhuma publicação científica que comprove a eficácia da utilização do cigarro eletrônico como instrumento para parar de fumar. “Pelo contrário. Só tem riscos. Há um volume de substâncias tóxicas, de substâncias cancerígenas e, sobretudo, um percentual de nicotina alto, que leva à dependência”.

Com mais de 200 sabores e aromas, de formatos variados, os cigarros eletrônicos enganam os jovens quando, na verdade, provocam catástrofes, como pneumonias graves, queimaduras, explosões, segundo especialistas. “Não tem nada de bom isso”, sustentou Maltoni.

Ele avalia que o grande desafio do movimento é chegar na população que está se formando e é vulnerável à entrada no vício e se transformar em um tabagista. “Acho que o grande desafio do movimento é mobilizar e informar, trazer questões claras”.

Desafio

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que mesmo proibido no país, o cigarro eletrônico já foi experimentado por cerca de 1 milhão de brasileiros, dos quais 70% são jovens na faixa etária de 15 a 24 anos.

Segundo o epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer Alfredo Scaff, “além dos diversos malefícios, há uma prevalência de que crianças e adolescentes que usam vapes têm duas vezes mais probabilidade de fumar cigarros tradicionais na vida adulta”.

A Fundação do Câncer está formalizando parceria com o braço social da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), visando lançar um desafio universitário que convoque alunos de universidades públicas e privadas de todo o Brasil e professores para desenvolverem projetos que cheguem nos jovens, com a temática do cigarro eletrônico.

“Eles estão nos apoiando a construir um segundo movimento, um segundo desafio universitário para o Brasil todo, que é, justamente, a gente estimular o desenvolvimento de projetos que cheguem nos mais jovens até o nível secundário escolar, que possam sensibilizá-los, utilizando o linguajar dos jovens para que eles entendam que o cigarro eletrônico é tão ruim ou pior que o cigarro convencional”, disse Scaff.

Esse desafio será lançado no próximo ano. O projeto está sendo desenvolvido em conjunto pela Fundação do Câncer e Anup Social, prevendo-se ainda este ano o lançamento do edital. “Acho que é o único caminho: informação qualificada batendo na tecla e, sobretudo, sensibilizar os mais jovens, adolescentes, universitários. Eles podem ser fortes aliados dessa história”.

Mortes

De acordo com a OMS, há 1,3 bilhão de usuários de tabaco em todo o mundo. O tabaco mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano, sendo mais de 7 milhões de fumantes ativos e em torno de 1 milhão de não fumantes passivos. Desse total, 1 milhão óbitos ocorrem nas Américas. A expectativa de vida dos fumantes é, pelo menos, 10 anos mais curta do que a dos não fumantes.

Reportagem: Alana Gandra – Agência Brasil

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