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Adepará fecha o ano de 2022 com vacinação contra a febre aftosa acima da média
O ano de 2022 foi considerado positivo para a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A autarquia completou 20 anos de criação e entregou nova sede com melhor estrutura para desempenhar as atividades essenciais para a manutenção da segurança alimentar dos produtos agropecuários de origem animal e vegetal que são processados no território paraense.
No âmbito da defesa e inspeção animal, a Agência vai fechar o ano com uma série de ações realizadas em todo o território paraense. O índice de vacinação do rebanho ficou acima da meta da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que é de 90% em todas as etapas de vacinação já realizadas. Na Etapa Marajó, por exemplo, o índice de cobertura vacinal ficou em quase 100 por cento (99,51%), bem como em outras etapas específicas como a que ocorreu em Faro e Terra Santa, que alcançou 98,92%.
Na última campanha de febre aftosa do ano, realizada até 17 de dezembro, foram vacinados cerca de 10 milhões de bovinos e bubalinos, de 0 a 24 meses, em 103 mil propriedades de 127 municípios do estado do Pará.
Houve avanços ainda no Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, que vacinou 7% mais animais do que no ano de 2021. Com o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas doenças na saúde animal e na saúde pública,o programa realizou um total de 41 cursos de agente vacinador para a Brucelose e formou mais de 700 agentes, contribuindo para o controle da doença em todo o estado e promovendo uma maior competitividade da pecuária paraense.
A raiva dos herbívoros também contou com ações de controle de focos. Foram 26 em 20 municípios, vacinação de mais de 7 milhões de animais em 144 municípios e monitoramento de morcegos hematófagos em 41 municípios. Este ano, as atividades educativas e de capacitação técnica, relacionadas ao controle da raiva dos herbívoros e outras encefalopatias, somaram 34 palestras e oito reuniões técnicas.
O Programa Estadual de Sanidade Avícola realizou em 2022 o cadastramento de 310 produtores em 129 municípios e um total de 12.816 aves cadastradas. O trabalho de vigilância epidemiológica abrangeu mais de 176 mil aves em 125 municípios. A Agência também está em alerta para a Influenza Aviária e Doença de Newcastle e, como medida de prevenção a essas doenças, executou ações do Plano de Vigilância Epidemiológica para IA e DNC em 98 granjas de 21 municípios do Estado.
capacitações técnicas nas Regionais da Adepará para mais de 50 servidores que atuam no campo com o objetivo de melhorar o desempenho das equipes e garantir apoio ao produtor rural no que se refere à sanidade da produção agropecuária.
Por isso, representantes da Agência participaram da 15ª reunião da equipe gestora nacional do Plano Nacional Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizado em Manaus, onde foi discutida a retirada da vacina para os estados do Norte. Ao lado de outros estados da região, a retirada da vacina deverá ser substituída por outras medidas sanitárias, que devem resultar na ampliação do mercado da carne produzida no Pará.
“Hoje, apenas 30% da produção paraense fica no Estado. O restante vai para outras localidades e países. Então, o Pará tem uma representatividade grande, tanto no Brasil quanto fora do país. A tendência é de crescimento justamente com o avanço do status de livre de aftosa sem vacinação e estamos cumprindo algumas etapas do MAPA para que isso aconteça, a tendência é que esse número de exportação aumente também porque outros países podem se interessar por esses produtos que nós temos aqui”.
Objetivando proporcionar segurança alimentar ao consumidor e a regularização dos produtos produzidos no Estado, o Serviço de Inspeção Estadual da ADEPARÁ finda o ano de 2022 com 130 estabelecimentos registrados sendo 72 Indústrias (de médio a grande porte) e 58 estabelecimentos artesanais de produtos de origem animal distribuídas entre produtos derivados da Carne, do Leite, do pescado, ovos e mel.
Além do registro de empresas e incentivo a regularização, a agência desenvolve ações de combate a clandestinidade, através do grupo agropecuário, tático, técnico e operacional (GATTO) que em 2022 desenvolveu cerca de 23 atividades em conjunto com diversos órgãos governamentais: IBAMA, ICMBIO,FUNAI, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Militar, Polícia Civil (DEMAPA), realizando 13 apreensões de produtos impróprios para o consumo totalizando mais de 60 toneladas entre pescado, ovos, aves e queijo que seriam comercializados de forma irregular e trariam danos a saúde da população. Além de apreensão de produtos impróprios para o consumo, foram realizadas oito interdições de locais sem registro em serviço de inspeção, retirada de 2.246 bovinos em área de Reserva Biológica e Áreas Indígenas.
Para a gerente do Serviço de Inspeção Estadual, fiscal estadual agropecuária e mestre em medicina veterinária, Adriele Cardoso, a área animal atua principalmente na prevenção e no controle de doenças. “A parceria com demais órgãos de outras esferas é condição primordial para a manutenção do status de área livre de aftosa, fortalecendo as ações e dando visibilidade para a importância do trabalho da Defesa e Inspeção Animal. O órgão, além de fiscalizar e acompanhar a produção agropecuária do início ao final da cadeia, da propriedade rural até a indústria, garante ao consumidor a sanidade e qualidade do produto ofertado”.
Com a adesão do Estado ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISBI-POA, onde tem a finalidade de padronizar a inspeção de POA em todo país. Sob a fiscalização da ADEPARÁ estão 15 indústrias aderidas ao SISBI que tiveram o mercado para seus produtos ampliados inclusive para fora dos limites territoriais do Estado.
Pecuária sustentável- Detentor de um rebanho de 25.180.621 bovídeos – o terceiro maior do Brasil -, o Pará registra uma condição inusitada em um cenário de graves agressões ao meio ambiente. O segmento cresce e ocupa uma área de 193.697 km2, o que corresponde a 15,55% do território paraense – um gigante de 1.245.870,798 km2. A pecuária paraense evidencia sua eficiência ao registrar expressivo crescimento na produção sem expandir a área ocupada, preservando áreas ainda intocadas pelo segmento.
O crescimento de 21,70% do rebanho, em comparação a 2019, quando totalizava 20.692.100 animais, é comprovado pelos dados da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A importância do segmento também se reflete na pecuária bubalina: o Pará se mantém em primeiro lugar, com 750.301 búfalos, criados principalmente no Arquipélago do Marajó.
”O agronegócio vem ganhando cada vez mais espaço na economia nacional, e não é diferente no Estado do Pará. Já é a 2ª pauta do PIB e representa 20% da economia paraense. E nós como Agência de Defesa estamos totalmente inseridos e envolvidos nesse processo. Nós trabalhamos diretamente na manutenção da sanidade dessa produção, contribuindo para a geração de emprego e renda e para o desenvolvimento do setor”, comemora o Diretor Geral da Adepará, médico veterinário e fiscal estadual agropecuário, Jamir Macedo.
Fonte: Rosa Cardoso / Ascom Adepará
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Saaep avança com obras no complexo VS-10
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) segue com o projeto de ampliação do abastecimento de água no município. Com foco na melhoria dos serviços oferecidos à população, a autarquia iniciou mais uma obra no complexo VS-10, dessa vez no bairro Parque das Nações.
A obra, que prevê a instalação de 700 metros de rede de distribuição de água, irá interligar o abastecimento do bairro ao sistema principal da VS-10. Essa intervenção irá beneficiar diretamente mais de mil famílias, promovendo maior comodidade no fornecimento de água para os moradores da região.
Hugo Sena, chefe de expansão de rede, explica que essa intervenção é um passo importante para a melhoria do sistema local. “A interligação do reservatório de Caetanópolis ao do Parque das Nações garantirá que a água chegue diretamente às residências da região, sem a necessidade de intermediários como poços artesianos ou carros-pipa”, disse Sena.
O diretor-executivo do Saaep, Erikson Nunes, também destacou a importância dessa obra para o complexo. “Estamos trabalhando incansavelmente para trazer água para a VS-10, começamos no Jardim América e agora estamos aqui, no Parque das Nações. Com a conclusão dessa interligação, além de promovermos um abastecimento regular, vamos eliminar a dependência dos poços artesianos e carros-pipa, que são soluções temporárias e, muitas vezes, insuficientes para atender a demanda”, explicou o diretor.
O Saaep segue avançando com essas duas importantes frentes de trabalho no complexo VS-10, nos bairros Jardim América e Parque das Nações. A meta da autarquia é expandir esse projeto a longo prazo, abrangendo todos os bairros da região, garantindo assim um abastecimento de água mais eficiente e de qualidade para todos.
Reportagem e fotos: Ascom/PMP – 2025
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Inscrições para o Fies começam nesta terça-feira
Candidatos interessados em participar do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre de 2025 já podem efetuar sua inscrição. O prazo começa nesta terça-feira (4) e segue até a próxima sexta-feira (7).
Gratuitas e em formato exclusivo pela internet, as inscrições devem ser realizadas por meio do Fies Seleção, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC). De acordo com o cronograma do Ministério da Educação, os resultados devem ser divulgados no próximo dia 18.
Ao todo, 67 mil vagas serão disponibilizadas, sendo 50% reservadas para o Fies Social, modalidade que atende estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
“No dia 18 de fevereiro, será divulgado o resultado da pré-seleção na chamada única, quando será necessária a complementação da inscrição, que poderá ser preenchida dos dias 19 a 21 de fevereiro. Somente depois de cumprir esses procedimentos é que a contratação do financiamento será formalizada”, informou o MEC.
Candidatos que não forem pré-selecionados, segundo a pasta, entram automaticamente na lista de espera, conforme a ordem de classificação. “Haverá novas pré-seleções da lista de espera no período de 25 de fevereiro a 9 de abril”.
Entenda
Instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, o Fies tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ofertados por instituições de educação superior privadas que participam do programa.
A modalidade Fies Social, instituído pela Resolução nº 58/2024, se destina ao atendimento de estudantes de baixa renda. A versão, de acordo com o MEC, visa a oferecer melhores condições para a obtenção do Fies, como a reserva de 50% das vagas e a concessão de até 100% de financiamento dos encargos educacionais.
Reportagem: Paula Laboissière – Agência Brasil
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Dia Mundial do Câncer: vacina do HPV também previne doença em homens
A relação entre o Papiloma Vírus Humano, ou HPV, e o câncer de colo de útero é a mais difundida, mas o vírus também pode causar outros tipos de câncer em mulheres e homens. No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), um levantamento inédito feito pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia mostra que mais de 6 mil pessoas morreram em decorrência de câncer do canal anal, entre 2015 e 2023, no Brasil. A maioria dos casos desse tipo de câncer é uma consequência da infecção pelo HPV.
A partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a pesquisa também identificou cerca de 38 mil internações pela doença nos últimos dez anos. O câncer do canal anal ainda é raro, e representa cerca de 2% dos tumores que atingem a região do intestino grosso, reto e ânus. Mas o membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Helio Moreira, alerta que a incidência vem aumentando 4% ao ano.
De acordo com ele, há dois fatores principais para esse incremento: a diminuição do estigma a respeito do sexo anal, o que favorece a prática não somente entre homens homoafetivos, mas também entre pessoas bissexuais e heterossexuais; e o aumento da expectativa de vida das pessoas que têm HIV: “Com a melhora dos medicamentos que controlam o HIV, aumentou muito o tempo de vida desses pacientes. E mesmo tendo uma contagem de anticorpos dentro dos níveis normais, ainda assim para essa população o risco de desenvolver câncer de canal anal é maior do que para a população geral”, ele complementa.
Isso significa que a maior parte dos casos desse tipo de câncer pode ser prevenida com duas medidas simples. A primeira delas é o uso de proteção durante o ato sexual – já que essa é a principal via de transmissão do HPV. O coloproctologista Hélio Moreira destaca que isso é ainda mais importante no caso do sexo anal: “A parede da vagina é muito mais resistente a fissuras e lacerações do que a parede do canal anal. Daí o risco maior de você contrair infecções por HPV quando o sexo é anal”.
A segunda medida é a vacinação contra o HPV. Hoje o Sistema Único de Saúde oferece um imunizante quadrivalente, ou seja, que combate os quatro tipo S de vírus que mais causam doenças. Todas as meninas e meninos, entre 9 e 14 anos, devem ser vacinados, porque o imunizante tem maior efetividade se for tomado antes do início da vida sexual. Além disso, também fazem parte do público-alvo pessoas com HIV, transplantados, vítimas de violência sexual, e usuários de Profilaxia Pré-Exposição, até os 45 anos de idade.
Apesar do câncer de colo de útero ser a principal doença causada pelo HPV, a vacina também deve ser tomada pelos meninos – ou homens que se enquadrem nos grupos especiais – porque eles podem transmitir o vírus, além de ser infectados e desenvolver doenças, como o câncer de canal anal. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2022 e 2023, o número de doses aplicadas no público masculino cresceu 70%, mas desde 2014, quando a vacinação contra o HPV começou no Brasil, a proporção de meninos vacinados foi 24,2 pontos percentuais menor do que a de meninas.
Outra doença que também pode ser provocada pelo HPV é o câncer de pênis. Nos últimos dez anos, o Brasil registrou mais de 4,5 mil mortes e cerca de 22 mil internações, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia. Estima-se que metade dos casos seja causado por HPV, e uma das consequências mais drásticas é a amputação do pênis, realizada em cerca de 580 pessoas por ano, no Brasil.
O diretor da Escola Superior de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia, Roni de Carvalho Fernandes reforça que esse também é um tipo de câncer que pode ser prevenido de forma simples: “Com uma boa higiene genital e prevenindo doenças infectocontagiosas sexualmente transmissíveis. E a vacinação do HPV pode diminuir aí uma incidência de 30 a 40% dos casos”.
E é essencial que a pessoa procure atendimento médico caso identifique alguma verruga na região genital: “Às vezes o homem acaba relegando, né? Uma verruga que existe há muito tempo ali no pênis pode ter o HPV e desenvolver um tumor. E a retirada dessa verruga, o tratamento dessa pele que tá machucada, pode evitar uma doença tão grave”, explica o urologista Roni de Carvalho.
Atualmente, mais de 54% das mulheres e 41% dos homens que já iniciaram a vida sexual têm algum tipo de HPV. A maioria das infecções não manifesta sintomas, e o vírus pode ser transmitido também pelo contato com a mucosa infectada por via genital, oral ou manual, mesmo sem penetração. Por isso, os especialistas defendem que a vacinação com altas coberturas é a forma mais garantida de evitar que o vírus continue se propagando.
Reportagem: Tâmara Freire – Agência Brasil
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