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Belém 407 ANOS: cidade de toda Fé e manifestações religiosas

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cameraA igreja Assembléia de Deus foi fundada no Pará em 1910. Membros recontam história em programação todos os anos | Mauro Ângelo/Diário do Pará

A cidade de Belém é conhecida também pelas suas diversas formas de expressão religiosas e que fazem parte de sua história desde a fundação, em 1616. Entre os templos de grande importância para a formação social e religiosa da capital estão a Catedral da Sé, o Terreiro de Tambor de Mina Dois Irmãos e o Templo da Assembleia de Deus.

Segundo o professor, historiador e presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Michel Pinho, a formação desses templos religiosos chegam a se confundir com o processo de urbanização da capital. Pinho também falou sobre a importância, no aspecto da civilidade, de Belém sempre acolher, respeitar, reconhecer e validar toda e qualquer forma de propagação da fé.

“Belém é uma cidade tão rica em todos os seus aspectos, e devemos ficar ainda mais orgulhosos de ela ser também, essa cidade que sempre valoriza e defende as manifestações religiosas. Ter essas três religiões vivenciando o mesmo território urbano é encantador e de uma magnitude imensurável. Após tantos anos, somos privilegiados por viver essa diversidade”, diz.

O professor lembra que a Catedral Metropolitana de Belém ou “Igreja da Sé”, como também é conhecida pelos moradores, e as demais igrejas católicas, remontam desde a chegada dos colonizadores na região. Há registros de que o templo teve sua origem a partir da construção de uma pequena capela, ainda no interior do Forte do Castelo.

“Naquele início tivemos a construção da Capela de Santo Antônio, que mais tarde viria a ser a Igreja da Sé. Era um período da história de ligação com a coroa portuguesa, onde o catolicismo era a religião imposta. Em sua estrutura e arquitetura, por exemplo, nos deparamos com esses traços marcantes e de forte influência europeia”, contou.

Terreiro de Tambor de Mina Dois Irmãos, localizado no bairro do Guamá, representa resistência e luta contra a intolerância religiosa |Celso Rodrigues/Diário do Pará

Com o passar do tempo, os templos religiosos afro-brasileiros também ganharam força na cidade e se espalharam, principalmente, pelos bairros mais afastados do centro.

Atualmente, o Terreiro de Tambor de Mina Dois Irmãos, localizado no bairro do Guamá, representa resistência e luta contra a intolerância religiosa. Fundado em 1890, o espaço é tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (DPHAC), do Governo do Estado.

Hoje, o terreiro de Mina Dois Irmãos é comandado pela Yalorixá Eloisa de Badé |Wagner Santana/Diário do Pará

“O templo Dois Irmãos tem forte influência nordestina e da presença de pessoas negras de tradição afro-brasileira. Surgindo com a maranhense Mãe Josina, o terreiro está em sua 4ª geração, e é importantíssimo para a nossa história e cidade, assim como tantos outros terreiros. Não menos importantes, destaco ainda a importância dos nossos espaços destinados ao candomblé e os centros espiritas”, disse Michel.

Em 1910, os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg chegaram à capital paraense e formaram outra frente que alteraria o perfil religioso na cidade. Juntos, fundaram a igreja da Assembleia de Deus que se desenvolveu rapidamente atraindo milhares de fiéis.

“Temos aqui nesse período de iniciação da Assembleia de Deus, a era de ouro da cidade, a famosa Belle Époque que atraiu muitos estrangeiros para Belém e que se consolidaram em nossa região”, lembrou o historiador.

Hoje, com mais de 100 anos de fundação, o templo central da Assembleia de Deus está localizado em uma área nobre da cidade, no bairro de Nazaré. A Igreja que se expandiu para outros estados brasileiros é conhecida como a maior Igreja Pentecostal no mundo.

Fonte: DOL

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Pontes dos rios Itacaiúnas e Parauapebas são interditadas para reparos

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Fotos: Irisvelton Silva e acervo Ascom

Por meio de decreto publicado no Diário Oficial do município nessa terça-feira, 28, a Prefeitura de Parauapebas interditou a ponte do rio Itacaiúnas, na região do Contestado pertencente a Marabá, e a do rio Parauapebas, próximo ao balneário City Park.

A medida é resultado de um laudo técnico elaborado pela Secretaria Municipal de Obras (Semob) em parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec).

“Nesta ponte do rio Parauapebas, a gente vai fazer uma reforma, trocando todos os pranchões onde os carros trafegam, reforçar todo o guarda-corpo e tentar fazer um reforço no tabuleiro. A do rio Itacaiúnas é uma ponte mista de concreto armado com aço”, explica o engenheiro civil da Semob, Manoel André Fulco.

Por se tratar de uma ponte que atende Parauapebas e Marabá, a reparação da ponte do Itacaiúnas é compartilhada entre os dois municípios.

Segundo Fulco, que elaborou o laudo técnico que recomenda a interdição, na época de sua construção a ponte foi feita para um tipo de peso de tráfego de caminhões. Atualmente, os caminhões estão mais pesados, inclusive em se tratando de caminhões bitrem.

Foto: acervo Ascom

“É muito caminhão que passa com peso e sobrepeso. Então, ela é um caso mais sério; a ponte do Itacaiúnas foi afetada, não só o tabuleiro, mas também seus pilares. Ocorreu, nas cabeceiras, a flambagem dos pilares. Então é uma ponte que está na iminência de cair”, informa o engenheiro.

Já a ponte do rio Parauapebas, nas proximidades do balneário City Park, o secretário municipal de Obras, Roginaldo Rocha, diz que após a manutenção, os veículos de maior porte de carga não utilizarão mais a ponte, sendo permitidos somente veículos leves, motos e os pedestres que transitam pelo local.

Quanto aos moradores das comunidades Águas Frias e Santa Luzia, próximas ao City Park, o secretário informa que podem transitar pela estrada alternativa.

 

“Nas últimas três semanas, andamos preparando a vicinal que dá acesso ao aterro sanitário, que, inclusive, já foi concluída desde a semana passada e está em total condição de trafegabilidade para as pessoas e veículos de qualquer porte”, comenta o titular da Semob.

Reportagem: Sara Dias – Ascom/PMP 2025

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Ponte melhora o trânsito e a vida dos cidadãos do Alto Rio Capim

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A semana começou com uma boa nova para os moradores dos municípios de Ipixuna do Pará e Paragominas, no nordeste e sudeste paraense, respectivamente. Eles agora podem desfrutar da travessia liberada sobre a nova ponte construída sobre o Alto Rio Capim. A obra, entregue oficialmente no último sábado, 25, pela administração do Governo do Estado, tem 592 metros de extensão e é um divisor de águas na infraestrutura regional, melhorando não apenas o trânsito local, mas também a economia de toda a região.

O governador Helder Barbalho destacou a importância estratégica da ponte ao integrar as rodovias Belém-Brasília e PA-150, conectando municípios chave como Paragominas, Ipixuna do Pará, Tomé-Açu e Tailândia.

“Esta obra atende às famílias que vivem aqui, fortalece a logística do escoamento da produção agrícola do nosso Estado e é fundamental para o progresso, para gerar emprego e crescimento”, enfatizou o governador, na cerimônia de entrega.

O sorriso de satisfação do motorista, Edvan Silva de Souza, pelo aumento da segurança e a redução do tempo de viagem

O sorriso de satisfação do motorista, Edvan Silva de Souza, pelo aumento da segurança e a redução do tempo de viagem Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará

Antes da construção da ponte, a travessia por balsa era a única alternativa para cruzar o rio, gerando longas filas e atrasos que prejudicavam tanto a vida pessoal quanto os negócios locais. Geu Barbosa da Silva, um dos motoristas que fazia constantemente a travessia, relatou as dificuldades enfrentadas no antigo sistema. “Devido ao cumprimento de horário feito pela empresa e à intensidade do número de transportes, o atraso nas viagens era uma consequência negativa muito grande para nós motoristas”, contou Geu, radiante com a finalização da obra, que ele descreveu como um “sonho realizado” após décadas de espera.

Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará

Leilson Ribeiro de Nazaré também compartilhou sua satisfação com a nova ponte. “Antigamente, eu gastava R$ 16 só para atravessar a balsa, e isso sem contar o tempo perdido. Hoje, essa obra maravilhosa do nosso governo ajudou bastante, não só a gente, mas as empresas que dependem do transporte rápido e eficaz”, afirmou Leilson, destacando a beleza e a qualidade da estrutura recém-inaugurada. O operador de máquina comentou ainda sobre a grandeza da ponte, “é muito melhor do que passar pela balsa”.

Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará

Com a nova ponte em operação, o fluxo rodoviário na região vai ganhar agilidade, beneficiando setores vitais como mineração, reflorestamento, agricultura e pecuária. Edivan da Silva de Sousa, um motorista de caminhão pesado, expressou sua satisfação ao relatar a experiência de atravessar a ponte: “Agora é rapidola, só cheguei ali, subi e desci do outro lado. Melhorou 100%. A estrutura é ótima”, disse Edivan, ressaltando o impacto positivo da ponte para quem trabalha com transporte de carga.

Pelo retrovisor do veículo, o motorista Edneis de Souza acena com gesto positivo para a obra estrutural do Governo do Pará

Pelo retrovisor do veículo, o motorista Edneis de Souza acena com gesto positivo para a obra estrutural do Governo do Pará – Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará

Esse novo impulso na mobilidade regional é resultado de um projeto elaborado com zelo técnico, utilizando o método de Balanço Sucessivo, que permite grandes vãos e garante estabilidade à estrutura. Os pilares da ponte foram instalados estrategicamente nas margens do rio, assegurando a preservação da navegação, aspecto crucial da região, onde o transporte fluvial é igualmente relevante.

Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará

Com a travessia já liberada, a esperança de dias melhores para a população se torna uma realidade palpável. As vozes dos moradores ecoam um sentimento comum: a gratidão pela realização de um projeto que foi aguardado por mais de 50 anos. “Quando a gente começou a ver os primeiros maquinários chegando, a esperança de dias melhores voltou ao nosso coração”, relembrou Geu, refletindo a emoção coletiva que permeia a região neste momento de celebração.

Reportagem: Ronan Frias – Agência Pará

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Obras da PA-160 entram em reta final e serão entregues à população de Carajás

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Fotos: Divulgação

As obras de pavimentação da PA-160, também conhecida como Transcarajás, estão em sua reta final e logo serão entregues à população da região de Carajás, no sudeste do Pará. A estrada, que conecta Canaã dos Carajás e Parauapebas à BR-155 e interconecta a região de Carajás à região sul do Estado, é uma via essencial para o desenvolvimento da região e está prestes a transformar a realidade local.

A obra, realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), tem promovido intervenções de grande porte, como terraplanagem, implantação de base e sub-base, redes de drenagem, pavimentação asfáltica e sinalização. Esses serviços vão garantir melhorias significativas na mobilidade, acessibilidade e segurança, facilitando o transporte de mercadorias e o deslocamento da população local.

Com a conclusão, a pavimentação de mais de 26 km da estrada trará mais mobilidade, segurança e desenvolvimento para a Região de Integração de Carajás. Para o secretário de Infraestrutura e Logística, Adler Silveira, a entrega da obra é um marco importante para a região.

“A conclusão dessas obras é um passo decisivo para melhorar a infraestrutura de transportes no sudeste do estado. A Transcarajás vai garantir mais integração, mobilidade e acesso à população, além de fortalecer a economia regional, impulsionando o escoamento da produção local. Estamos confiantes de que essa entrega trará grandes benefícios para todos os municípios da região de Carajás”, destacou Adler Silveira.

A entrega da obra da PA-160 promete transformar o corredor logístico e fortalecer a economia da região, conectando municípios e criando um ambiente propício para o crescimento sustentável. A conclusão está prevista para os próximos meses e a população local já pode começar a sentir os impactos positivos desta importante infraestrutura.

Reportagem: Paulo Garcia – Secom

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