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Comunidade Nova Esperança II celebra 7º aniversário com muita festa

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Muita diversão e o tradicional bolo marcaram os 7 anos da Comunidade Nova Esperança II. A festa de aniversário aconteceu sexta-feira, 20, com um grande culto de ação de graça e no sábado, 21, em frente ao Bar Ponto Certo, na vila próxima do presidio. As atividades festivas tiveram início às 16 hs com várias atrações.

O prefeito Darci Lermen e Dil da Fetraf

Quem marcou presença no evento foi o prefeito Darci Lermen, e em seu pronunciamento, o prefeito, ressaltou a importância dos anos de história dessa comunidade com o envolvimento de todos para o crescimento da cidade. “Estão todos de parabéns, só tenho a agradecer aos que escolheram morar, construir suas famílias e aos que ajudam a fomentar a agricultura familiar e a economia local, colaborando com o abastecimento da cidade e região. Vamos comemorar esse momento com muita alegria”, completou o prefeito Darci Lermen.

Djalma, prefeito Darci, Dil e Noemi

A presidente da Fetraf no estado Noemi Gonçalves que esteve presente agradeceu a presença do prefeito e disse que é de fundamental importância o apoio do município para o sucesso da agricultura familiar no município.

O corte do bolo de aniversário na noite de sábado

Foi cantado o habitual “parabéns para você” com o corte do bolo de aniversário e logo em seguida distribuído para a comunidade. As festividades seguiram com muita música no palco.

O público se divertiu com as apresentações do Cantor Alex Rider e das bandas Forró Xiado e Banda Batidão do Melodi.

Um dos presentes no evento foi o produtor rural da área das 5 linhas, foi o maranhense Luiz Carlos Teixeira, mais conhecido por Blindado, que mora em Parauapebas há 26 anos, está produzindo bem em sua área de cinco linhas, “Hoje, eu planto pitaya em pequena escala. Mas meu sonho é fazer a produção em larga escala, pois temos condições e clima favoráveis”, afirma Blindado. Segundo ele, a meta é que dentro de pouco tempo a fruta-do-dragão como é conhecida, venha a ser produzida por mais famílias na comunidade.

Luiz Carlos Teixeira, mais conhecido por Blindado

Já o cearense Francisco Augusto Souza, o Sessé, chegou a Parauapebas em 2009 e também está no projeto da Fetraf-Aspror desde o início. “cheguei sem nenhuma expectativa de vida e que não tinha onde morar e o alimento do dia a dia era muito difícil, com a conquista da terra tudo ficou mais fácil, começou planta mandioca, abacate, cupuaçu, e manga e vende tudo nas feiras do município, essas frutas e raízes  são ingrediente indispensável em muitas receitas que consumimos na região, já que está presente nos principais pratos regionais. Por isso, a procura por cultivar esse tipo de plantação”, Afirma Sesse.

Francisco Augusto Souza, o Sessé

Outro agricultor presente na festa foi José Barbosa da Silva, o Zezinho, ele é goiano, mas mora no Pará há mais de 30 anos, ele residiu em Curionópolis por 22 anos, e está há 13 anos em Parauapebas e na área que ele recebeu há sete anos produz laranja, limão, manga, acerola, coco, mas o forte dele mesmo é a criação de galinhas caipiras e de porcos. Ele diz que “O sucesso de uma realização como essa está na parceria com o Governo do município e a Vale. Se não fosse o apoio deles não conseguiríamos muita coisa”, afirmou José Barbosa da Silva.

José Barbosa da Silva, o Zezinho

Já para um dos líderes do projeto na região Dil da Fetraf, que já foi o coordenador-regional da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Pará – Fetraf e atualmente é o coordenador estadual de Produção, Comercialização e Cooperativismo. A Fetraf coordena hoje mais de duas mil famílias de trabalhadores rurais e mais de dez áreas no município de Parauapebas.

Para chegar aonde chegou nem tudo foram flores. Dil enfrentou muitos obstáculos e espinhos pelo o caminho, mas com fé em Deus, garra, determinação e o apoio dos companheiros da Fetraf, foi conquistando espaço e se fortalecendo cada vez mais no movimento dos trabalhadores e trabalhadoras rurais em busca do título definitivo da terra.

Dil enfrentou barreiras, além da pressão psicológica quando ele liderava mais um movimento em favor dos trabalhadores rurais que às vezes, viviam sofrendo nas ruas das cidades, sem emprego e renda.

Dil da Fetraf, como ele ficou conhecido, é um líder nato. Sabe ouvir, dialogar, debater e defender suas teses de vida quando acha necessário e sente o momento adequado.

Hoje ele cultiva hortaliças no sistema hidropônico, e está feliz com a produção que cresce dia a dia.

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