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Educação

Educação Escolar Indígena é pauta em audiência com representante do governo estadual

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As reivindicações foram recebidas pelo Secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares.

Representantes da comunidade indígena Xikrin do Kateté, ratifica e pleiteia que sejam tomadas todas as providências cabíveis pela Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) visando, em caráter de urgência, a implantação do Ensino Médio Regular nas comunidades indígenas, sendo necessária a criação, regularização e, posterior construção/estruturação, da Escola Estadual de Ensino Médio indígena Bemoti Xikrin, na Terra Indígena Xikrin do Cateté – Parauapebas/PA, com atendimento das demanda existes relativas às 19 (dezenove) aldeias do Povo Indígena Xikrin do Kateté, bem como as providências necessárias para a imediata implantação de EJA – Ensino médio, implantação de laboratório de informática e a contratação de profissionais indígenas e não indígenas (habilitados), objetivando uma educação pública e de qualidade, nos termos da legislação correlata a educação escolar indígena vigente.

“Ressaltamos que o presente pleito reitera às inúmeras reivindicações encaminhadas à Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) desde o ano de 2013 e diversas outras em anos anteriores, somente acolhido pelo Governador do Estado do Pará recentemente”, conclui o ofício.

Tekore Xikrin, apresentou as demandas da comunidade.

A apresentação da pauta se deu na audiência promovida pela Comissão de Assuntos Relevantes, ocorrida na Câmara Municipal de Parauapebas, quando se fez presente o Secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, que recebeu as reivindicações das lideranças indígenas, através do OFÍCIO. Nº.: 067/2023 – I.B.X , encaminhado pelo I. B. X. _ Instituto Indígena Botiê Xikrin, assinado pelo diretor executivo Atoro Tikra xikrin Gavião.

A fala na tribuna, naquela audiência, foi feita pelo líder inígena, Tekore Xikrin, coordenador local do Sistema de Organização Modular de Ensino Indígena (Somei), que relatou algumas das principais deficiências na educação da população indígena Xikrin do Kateté, além da necessidade da implantação do Ensino Médio nas aldeias da etnia. “Essa reunião foi marcada de forma rápida, por isso, não conseguimos trazer nossos alunos, professores e pais de alunos”, afirmou Tekore Xikrin, dando conta de que a situação na escola Bep Karoti, situada na aldeia Kateté, está totalmente esquecida, além de faltar servidores e estrutura predial e pedagógica.

Girlan Pereira, disse ter aguardado 15 anos para entregar a demanda reprimida do Ensino Médio.

Girlan Pereira, coordenador do DRI – Departamento de Relações Indígenas, do gabinete da Prefeitura de Parauapebas, ao fazer uso da tribuna naquela audiência, disse ter aguardado 15 anos para entregar ao Secretário de Estado de Educação, a demanda reprimida do Ensino Médio. “Enquanto falam que a educação na zona rural está esquecida, eu digo que a educação indígena nunca foi lembrada. E isto é muito triste”, lamentou Girlan, mensurando que a pauta é desde 2008, desde quando tem dialogado com diversos setores e pela primeira vez reunindo como secretário de estado de educação.

Em sua fala, Girlan lembrou que quando o governador Helder Barbalho esteve nas aldeias Xikrin do Kateté, foi bem recebido e fez compromisso com a população. Naquele ato, solicitou reunião com o Secretário de Estado de Educação e seu adjunto, além da Coordenação Escolar Indígena, o departamento de obras e infraestrutura da Seduc, diretoria da Somei, e a 21ª URE, para tratar especificamente da educação escolar indígena. “Nossa pauta é longa e não dá para falar em três minutos. Para que o senhor como representante do governo do estado, ouça com atenção no momento oportuno os representantes indígenas”, encerrou Girlan Pereira.

(Reportagem: Francesco Costa)

 

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Estudantes paraenses conquistam 11 medalhas na Olimpíada de Astronomia

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Foto: Divulgação

Nove estudantes da Escola Estadual Dr. Romildo Veloso e Silva, do município de Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará, trouxeram para o Pará, 11 medalhas, referentes às suas participações na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog), parte das medalhas já foram entregues aos estudantes no último dia 15 de agosto, durante a Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro.

Os medalhistas na prova OBA foram Kauan Aguiar e Jheniffer Vêncio, com medalhas de prata. E Giselly Lopes, Kauanne Silva, João Costa, Ana Moreira, Kallyne dos Santos e Wallyson da Mata, com medalhas de bronze.

Já os medalhistas na Jornada foram João Vitor dos Santos, Emanuel Oliveira, João Costa, Weverton Santos, Luis Lima e Flávio Araújo, com ouros, e Elson Ferrais, Eduardo Oliveira e Jhenyfer Oliveira, com as premiações de prata.

Na Jornada, os alunos foram divididos em três equipes do Ensino Médio, nível 4, onde disputaram com outros grupos de diversas partes do país. A Jornada de Foguetes representa o ápice da competição nacional de lançamento de foguetes de garrafa PET e proporcionou aos jovens uma oportunidade única de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, estimulando a criatividade, o trabalho em equipe e o interesse pelas áreas de ciência e tecnologia.

Durante a Jornada, os estudantes conquistaram três medalhas, sendo duas de ouro e uma de prata. Para chegar até lá, os participantes precisaram superar diversas etapas, desde a construção dos foguetes até a participação na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), demonstrando suas habilidades em engenharia e aerodinâmica.

Toda a jornada até lá foi inacreditável, foi uma experiência única e foi simplesmente muito divertido participar de tudo aquilo. Foi bem desafiador e trabalhoso, porque nós não sabíamos de muita coisa. Tínhamos pouca experiência em fazer foguetes, conseguimos fazer alguns ótimos. O foguete da nossa classificação foi razoavelmente longe, pouco mais de 180 metros. E, por mais que eu nunca tenha participado de nenhuma Jornada de Foguetes antes e de nenhum outro, tivemos um ótimo desempenho. Nós conseguimos trabalhar muito bem em equipe e isso fez com que todo mundo tivesse um desempenho esplêndido”, disse Emanuel Oliveira, estudante que ganhou ouro na Jornada.

Durante os meses de março e abril, foram abertas as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Já no mês de maio, ocorreu a prova escrita da OBA e a MOBFOG. A Mostra é feita de forma interna nas unidades escolares participantes, servindo assim de seletiva para as melhores equipes que conseguiram lançar seus foguetes acima de 100 metros de alcance oblíquo, dessa forma podendo ser convidadas para a Jornada de Foguetes.

No mês de junho, saiu o resultado da prova e da Mostra de Foguetes e neste ano, a Escola Dr. Romildo Veloso e Silva recebeu a qualificação para participar da Jornada de Foguetes, que ocorreu entre os dias 12 e 15 de agosto. Estes alunos foram selecionados por alcançarem distâncias superiores a 130 metros na seletiva MOBFOG realizada na escola.

Garrafas PET – Os foguetes são todos feitos de garrafa pet, ou seja, materiais recicláveis. São divididos em 5 níveis de complexidade. Sendo o nível 4 para o ensino médio, sua propulsão é feita através da reação química de bicarbonato de sódio e vinagre.

“Essa Jornada foi muito importante para mim e para meus amigos. Acredito que tanto eu como eles, a gente aprendeu a trabalhar em equipe e conseguimos quebrar metas. Foi muito importante conhecer pessoas novas, conseguir ali estar trazendo o ouro prata para o nosso estado do Pará e para Ourilândia. Foi fundamental também a colaboração dos nossos pais, o apoio dos nossos professores e da escola. Acredito que, se eu tivesse a oportunidade, eu participaria novamente”, disse Jennifer Modesto, estudante que ganhou prata na Jornada.

Na prova da OBA, os estudantes ganharam duas medalhas de prata e seis de bronze. Encerrando a participação da unidade com 11 medalhas. “Eu acredito muito na educação como agente transformador e faço questão que os alunos percebam que acredito nisso e também acredito neles. As Olimpíadas não apenas ampliam o conhecimento dos estudantes sobre astronomia astronáutica, mas também contribuem para a sua formação como cidadãos conscientes e fomentam interesse nos jovens pela ciência”, afirma Poliana Romualdo, professora de Química na Escola Romildo Veloso.

Para o estudante João Costa, que conquistou medalhas tanto na OBA, com bronze, como também na Jornada, o ouro, conta que a premiação é um resultado dos seus próprios esforços.

“O sentimento que abrange é a felicidade, em razão de que é o primeiro ano que faço essa olimpíada, do qual também é o primeiro ano que eu ouço falar dessa olimpíada, e com certeza é de grande satisfação e alegria que eu falo com você que sou medalhista de bronze. Já na Jornada, o meu trabalho na equipe foi auxiliar sobre os foguetes, auxiliar sobre a base dando dicas de como melhorar nosso foguete e afins da base. Então, foi com grande satisfação porque é um resultado dos seus próprios esforços e também um incentivo não só para si, mas também para os colegas já que se você conseguiu consequentemente eles se esforçando e buscando atrás eles também irão”, disse o estudante.

Reportagem: Bianca Rodrigues – Ag. Pará

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Abertura do Super JEPs 2024 reúne centenas de estudantes paraenses

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Fotos: Lucas Santos

A cidade de Parauapebas está sendo o palco da última etapa dos Jogos Estudantis Paraenses, Super JEPs 2024. A cerimônia de abertura ocorreu no domingo, 30, no Complexo Turístico de Parauapebas, reunindo centenas de estudantes de 31 municípios paraenses. Pela primeira vez na história das mais de seis décadas de realização dos jogos, eles acontecem no interior do estado, e Parauapebas está sendo o anfitrião da competição.

Para o secretário de Educação, José Leal Nunes, é um privilégio receber o evento na cidade. “Estamos aqui no Complexo Turístico, na abertura oficial do Super JEPs. Quero ressaltar que essa é a primeira vez que o evento sai de Belém para o interior e nós aqui em Parauapebas estamos tendo o privilégio de receber as diversas delegações do estado do Pará. Isso é importante para o nosso município e eu tenho certeza de que os atletas participantes da competição irão dar o melhor de si para representarem bem seu município”, afirmou o secretário.

Promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), em parceria com a Federação Paraense de Desporto Escolar (FPDE), os jogos estão em sua 66ª edição. “É a primeira vez que se tira da capital o Super JEPs com essa grandiosidade, atendendo 1.500 alunos. Com os técnicos, staff e apoio, nós estamos com mais de 2 mil pessoas participando da competição. Parauapebas está de parabéns por nos receber e por apresentar este local maravilhoso”, comentou o coordenador do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL) da Seduc, Ronaldo Arruda, ressaltando a grandiosidade da competição.

Os professores e atletas presentes no evento também expressaram satisfação em participar da cerimônia de abertura e da competição esportiva. Fabrício Dias, professor da escola João Evangelista, de Parauapebas, afirmou que a competição está sendo recebida com grande expectativa e entusiasmo. “Está sendo uma satisfação grande receber esses jogos. Então, estamos com uma expectativa muito grande para que eles fiquem na memória dos nossos alunos”, disse o educador.

Dhones Oliveira, professor da capital do estado, trouxe para a competição equipes de futebol e futsal feminino. Ele destacou o esforço das equipes e a esperança de bons resultados. “A expectativa sempre é boa, a gente trabalhou bastante como todas as outras equipes e agora é deixar nas mãos de Deus. Vejamos no que dá”, destacou Dhones.

Esperançosa e crendo em bons resultados Dafny Salles, atleta do time de handebol da escola Fernando Pessoa, de Parauapebas, também está animada com a competição. “Nosso time foi campeão no JIPs e minha expectativa é que conquistemos o troféu novamente para representarmos Parauapebas nos jogos nacionais”, declarou a jovem atleta com confiança.

A realização do Super JEPs em Parauapebas não só promove o esporte entre os jovens, mas também destaca o potencial da cidade para sediar grandes eventos. O vice-prefeito João Trindade também participou da cerimônia, parabenizou os atletas pela participação e desejou boa sorte a todos. “Que todo mundo participe com ânimo, dedicação e leve daqui a melhor impressão e os melhores resultados possíveis. Bons jogos!” Os jogos seguem até o dia 3 de julho, quando serão definidos os campeões que representarão o estado nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs).

Reportagem: Messania Cardoso

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Escola de Educação Infantil Cora Coralina será inaugurada nessa quinta-feira, 20

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Fotos: Emelly Gonçalves

Nessa quinta-feira, dia 20 de junho, às 16h, será inaugurada a Escola Municipal de Educação Infantil Cora Coralina, localizada no bairro Vale do Sol. Construída pela Prefeitura de Parauapebas, por meio do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), a instituição atenderá mais de 700 crianças com idades de 4 e 5 anos.

Com 2.742 metros quadrados de área construída (térreo e primeiro andar) e total acessibilidade, a unidade escolar conta com 15 salas de aula, brinquedoteca, playground, salas multifuncionais, refeitório e cozinha industrial com estrutura completa. Além disso, dispõe de enfermaria, bloco administrativo, sala de reunião, sala de professores, pátio central coberto e auditório.

Serviço: Inauguração da Escola de Educação Infantil Cora Coralina

Data: 20 de junho

Horário: 16h

Local: Rua Marcos Paulo, Quadra 8, Lote Especial, bairro Vale do Sol

Assessoria de Comunicação/PMP

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