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Em ascensão: DJ Yuri Taboca sobe no conceito do público e seus remixes bombam nas plataformas

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Assim como tantos outros, Yuri Kelvin veio para Parauapebas em busca de oportunidade de trabalho. Paraense de Belém, o jovem que, na época em que chegou a Parauapebas, no ano de 2015, tinha apenas 18 anos, “não deu mole pra vida” e seguiu o conselho de seus pais buscando qualificar-se se tornando designer em mídia visual. “Vi nisso algo criativo e logo me identifiquei, pois, sempre fui atendo aos detalhes”, conta Yuri Kelvin, dando conta de que não demorou muito para perceber que sua percepção ia além das formas e cores das artes gráficas.

O segundo passo na vida do, então, designe gráfico, foi se interessar pela música e é aí que inicia um novo ritmado capítulo de sua vida. Seu interesse pela música, segundo contado por ele, se iniciou nos momentos de diversão, quando ia nas baladas e via os DJ’s animando o público. “Eu via o poder dos DJ’s e a influência que tinha sobre o público que atendia os comandos dele chegando ir ao delírio. Logo pensei: quero isso para mim”, lembra Yuri Kelvin, que passou a observar o trabalho dos DJ’s e diz ter tido inspiração no Vintage Culture, um dos maiores artistas de música eletrônica do Brasil e do mundo.

Depois disto, já com o nome profissional de DJ Yuri Taboca, contou com a oportunidade obtida no BUTECO Bar Premium e não demorou para cair no gosto do público e dos contratantes. “Hoje já me sinto seguro e posso entender a energia que faz com que a gente movimente o público com os ritmos e as palavras”, diz realizado DJ Yuri Taboca, contando ter participado do Bloco VAI SAFADÃO, Farofa Marabá, Halowen do Buteco Bar Premium e já até deu seu nome fazendo o “BAILINHO DO YURI TABOCA”.

Além disto, já tocou com vários artistas, entre eles, Wesley Safadão, Marcinho Sensação, MC Mirella, MC Melody, MC GW, DJ Wesley Gonzaga e Matheus Fernandes.

Mas, apesar do destaque já alcançado como DJ, o jovem, de apenas 25 anos de idade, segue buscando qualificação na área e atualmente estuda música e produção musical; pois, diz pretender subir no conceito do público. Se apresentando, hoje, como DJ Open Format no mundo dos DJs, um tipo de DJ que mistura diversos estilos musicais no set. “Apesar do termo ser usado a poucos anos no Brasil, este tipo de DJ já existe há muito tempo”, explica DJ Yuri Taboca, detalhando que, atualmente temos DJs Brasileiros do estilo “Formato Aberto” que misturam Hip Hop, Funk, Eletrônica, e outros que incluem gêneros musicais como Pop, Sertanejo, Pagode.

Enquanto o reconhecimento nos maiores patamares chega, DJ Yuri Taboca segue, além de animando muitos eventos, como produtor musical, já tendo 4 músicas, sendo 2 remix e 2 autorais; trabalho que pode ser acessado nas plataformas Spotify, Apple Music, Deezer, Youtube e outros.

Além disto, os milhares de fãs acessam seus trabalhos, programações e eventos através de seu @yuri_taboca.

(Texto: Francesco Costa)

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Itinerância “Proncovô” desembarca em Canaã dos Carajás nos dias 21 e 22 de agosto

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Fotos: Guto Muniz - Proncovô

“Proncovô” é um show poético musical que celebra a arte do caminhar e faz uma homenagem ao artista mambembe, ao andarilho e à vocação nômade do artista, que parte sempre em busca de seu público. Protagonizada por Laura de Castro e Zé Motta, o espetáculo chega ao município de Canaã dos Carajás após uma temporada de apresentações no Sudeste do País. O espetáculo traz os atores-músicos para a cena como trovadores populares e contemporâneos, tocando, cantando e recitando textos e poemas costurados em uma dramaturgia que festeja a cultura brincante brasileira.

A itinerância “Proncovô” desembarca na Casa da Cultura de Canaã dos Carajás nos dias 21 e 22 de agosto (quarta e quinta-feira), com a realização da Oficina Proncovô no primeiro dia de programação, às 18h30. A oficina tem duração de duas horas e o seu principal objetivo é trabalhar a interdisciplinaridade, especialmente as vertentes da música, do corpo e do teatro, e a exploração dos entrelaços entre essas formas de expressão cultural.

Já no dia seguinte, 22 de agosto, a comunidade prestigiará o espetáculo cênico, às 19h, na Praça Virgem de Guadalupe, em frente à Casa da Cultura. A montagem tem direção e dramaturgia de Eduardo Moreira e direção musical de Sérgio Pererê. Com composições autorais que se juntam a canções populares, o espetáculo convida o público para uma experiência em que a emoção do encontro fala mais alto.

“Receber espetáculos itinerantes na Casa da Cultura, espaço do Instituto Cultural Vale, é a oportunidade de criar intercâmbios culturais valorosos entre artistas de diversas regiões e países. Além disso, movimenta-se toda a cadeia econômica da cultura, uma vez que produtores, fornecedores de serviços e artistas locais acabam sendo contratados para atuarem nesses espetáculos”, enfatiza Gabriela Sobral Feitosa, diretora da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás.

O espetáculo já passou pelas cidades de Sabará, Catas Altas, Barão de Cocais, Itabirito, Ouro Preto, Nova Lima e Belo Horizonte e a escolha por iniciar a turnê já estava no cerne do projeto, como conta Laura de Castro: “Após a pandemia, percebemos uma ebulição cultural, a volta dos shows e peças, porém percebemos que isso estava forte apenas nos grandes centros e capitais. Nosso desejo foi descentralizar, levar nossa arte até essas pessoas”.

A força do encontro ao longo da caminhada é uma metáfora do próprio processo do espetáculo, que marca a reaproximação artística de Eduardo Moreira e Laura de Castro, que viveram uma experiência teatral juntos anos atrás. “É um encontro artístico e afetivo. A Laura trabalhou comigo quando tinha quase 12 anos de idade. Quando ela me convidou para fazer a direção de um show dela com Zé, topei na hora porque deslumbrei a possibilidade de trabalhar o jogo e a relação da música com o teatro e, somado isso, tendo a liberdade de abordar um assunto que sempre me interessa muito que é o caminhar, o lugar do andarilho, do nômade, aquele que está sempre locomovendo-se em busca de alguma coisa”, destaca Eduardo Moreira.

A perspectiva de transmutar, estar sempre partindo e chegando, é uma característica imanente a todo o artista. Para tecer a dramaturgia, Eduardo Moreira se inspirou nos livros “A História do Caminhar”, de Rebecca Solnit, e “Caminhar, Uma Filosofia”, de Fréderic Gros. O roteiro final faz uma colagem com escritos e poemas de diversos autores como Antônio Machado, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Fernando Pessoa, incluindo também composições musicais dos artistas-cantores, misturadas com clássicos da música popular, criando um caleidoscópio de sensações.

“Existe o encontro e um embate do encontro de uma forma ancestral de arte dita pela juventude dos seus intérpretes. Encontros da tradição com o contemporâneo, o erudito e o popular, a música e o teatro, o lírico e o épico, tudo isso numa linguagem que sempre busca a comunicação direta com o público”, garante o diretor Eduardo Moreira.

Sérgio Pererê, diretor musical do espetáculo, foi de extrema importância para a costura entre música e cena. Trazendo sua grande experiência como multiartista e seu vasto conhecimento cênico, Pererê provocou os artistas a borrarem a divisão entre som e texto, e a trazerem texturas e timbres diferentes. “Está sendo um desafio maravilhoso aprender novos instrumentos. Pererê trouxe essa provocação, para que experimentássemos outras sonoridades harmônicas e percussivas, e nós entramos de cabeça”, comenta Zé Motta.

O show cênico “Proncovô” é um projeto realizado pela Laura de Castro Produções Artísticas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. O patrocínio é do Instituto Cultural Vale e do Instituto Unimed BH. A produção é da Lazúli Cultura. Este ano, além de circular pelo Pará, o espetáculo irá aos estados do Maranhão e Rio de Janeiro.

Sobre os artistas

Laura de Castro é bailarina, atriz, professora, palhaça, diretora, musicista e produtora cultural. Tem sua formação nas instituições: Primeiro Ato Escola de Dança, Galpão Cine Horto, Núcleo Artístico, Escola de teatro PUC Minas, O Tablado, e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, além das mestras e mestres que teve ao longo de sua formação. Atualmente cursa pós-graduação em Artes Cênicas pela UNIRIO, desenvolvendo e aprimorando o trabalho corporal e artístico que faz com musicistas.

Zé Motta é músico, formado em Licenciatura em música pela UNIRIO. Desde 2010 integra o grupo Bloco do Sargento Pimenta como percussionista, regente e um dos coordenadores da oficina de percussão. Com o bloco, já tocou em diversas cidades do Brasil e do exterior – sua apresentação mais recente fora do Brasil ocorreu em Nova York (2023).

Fonte: Jéssica Borges

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1ª Bienal das Amazônias: abertura em Canaã dos Carajás reúne artistas e admiradores da arte e cultura

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Fotos: Divulgação

As tradições culturais que revelam riquezas abundantes dos povos amazônicos podem ser admiradas e apreciadas na itinerância da exposição Bienal das Amazônias aberta na noite da última quarta-feira, 7 de agosto, na Casa da Cultura de Canaã dos Carajás, sudeste paraense. Com o tema “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”, a mostra exibe o conjunto de obras da artista e fotógrafa paraense, Elza Lima. São 20 fotos expostas na cidade pela primeira vez, para visitação gratuita.

A itinerância tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Rouanet. A comunidade de Canaã e toda a região pode visitar a mostra de segunda a sábado, das 8h às 19 horas, exceto aos domingos e feriados, até o dia 30 de setembro. A exposição é inclusiva, acessível, e permite ao visitante uma conexão profunda com as imagens e todos os seus elementos.

Presentes na abertura da itinerância, artistas da cidade e admiradores da arte e cultura. Para a curadora da exposição, Vânia Leal, estar com a mostra em Canaã dos Carajás “é dialogar com esse espaço, com a Casa da Cultura”. Vânia destaca que as 20 fotografias da Elza Lima expostas em Canaã são um convite ao viver amazônida. “Ela faz a gente se sentir em casa enquanto ser amazônida. A gente se reconhece nas fotos da Elza pelo aspecto cultural do local presente nas imagens – o tempo compassado, o chão, a luz, uma captura única, de um cotidiano alegre”.

“Estamos democratizando a cultura, promovendo a descentralização dessa produção cultural para outros espaços. E isso alimenta todo uma cadeia da cultura no território, proporciona o acesso à cultura, o direito à cultura e o contato, totalmente gratuito, da população de Canaã dos Carajás e de toda a região que vive aqui e circula por este espaço”, destaca Gabriela Sobral Feitosa, coordenadora da Casa da Cultura.

Para o produtor cultural, Jairon Barbosa Gomes, a Bienal das Amazônias coloca Canaã dos Carajás na rota das artes visuais. “Canaã está na vanguarda e é maravilhoso receber essa exposição, que é o recorte da primeira Bienal das Amazônias realizada em 2023, em Belém. Nesse sentido, valorizamos a produção local, os artistas presentes nesse território. Canaã, inclusive, já teve a sua primeira turma de Artes Visuais formada pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), ou seja, a cidade se consolida como local de circulação artística em todos os sentidos: tem a parte formativa, tem a parte das exposições e tem a Casa da Cultura como espaço de fomento às artes aqui na cidade”, avalia.

Fonte: Jéssica Borges

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Ponto do Autor na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, Secult abre chamada

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Foto: Agência Pará

A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) lançou, nesta sexta-feira (28), o edital de chamamento público para o Ponto do Autor na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. O espaço é dedicado ao lançamento e relançamento de livros de escritores paraenses ou residentes no Pará há mais de dois anos, publicados em 2022 e 2023.

As inscrições estão abertas e são gratuitas, até o dia 31 de julho, exclusivamente pelo Mapa Cultural. Todos os proponentes devem estar cadastrados no Mapa Cultural do Pará. Além disso, não serão aceitas propostas entregues presencialmente na sede da Secult ou postadas via Correios.

Foto: Agência Pará

Os escritores credenciados poderão vender quantidades ilimitadas de suas obras no dia do lançamento ou deixar até dez unidades em consignação com a Secult. A arrecadação com a venda será entregue integralmente ao autor. Cada autor terá à disposição uma mesa, duas cadeiras e um expositor para os livros durante a Feira do Livro.

O edital completo está disponível no Mapa Cultural e no site da Secult. Para mais informações, os proponentes podem contatar a Diretoria de Cultura da Secult pelo telefone (91) 3252-8528, em dias úteis, das 9h às 15h.

Reportagem: Iego Rocha (SECULT)

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