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Primeira neurocirurgia é realizada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP)

Com quase 300 mil habitantes, Parauapebas nunca havia realizado esse tipo de procedimento, e todos os pacientes com traumas necessitavam ser transferidos para outras cidades, via regulação estadual. Essa limitação frequentemente resultava em sequelas graves ou até mesmo em óbitos.

Graças a uma força-tarefa entre a Prefeitura de Parauapebas e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a neurocirurgia passa a integrar as especialidades do Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Este é um avanço importante para a saúde pública local.

Conforme o secretário municipal de Saúde, Marcos Vinícius, este avanço vai mudar a realidade daqueles que precisam de uma cirurgia de emergência. “A cada dois dias, um paciente precisa de neurocirurgia em Parauapebas. Sabemos da importância deste serviço para a nossa população e o quanto isso impacta diretamente na qualidade de vida dos cidadãos.”

O secretário, que também sonhava em proporcionar uma saúde digna à população, comentou: “Saber que já realizamos a primeira de muitas neurocirurgias é gratificante. Estamos oferecendo mais saúde para nossa cidade, respeitando as necessidades da população. O prefeito Aurélio Goiano sempre nos incentivou a cuidar bem dos nossos munícipes, e é isso que estamos fazendo.”

A primeira paciente a ser operada foi Marina Ferreira, que, acompanhada de sua filha Célia, se emocionou com a rapidez e a qualidade do atendimento recebido. “Minha mãe foi a primeira paciente a realizar essa cirurgia. Desde o momento da entrada, tudo foi muito rápido. Ela passou pela sala vermelha, foi diagnosticada com um coágulo na cabeça, fez todos os exames no mesmo dia, e no dia seguinte já estava sendo operada. Estamos muito felizes e agradecidos”, disse Célia Ferreira.

Dona Marina passou por uma drenagem de hematoma subdural para aliviar a pressão no cérebro causada pelo acúmulo de sangue. A cirurgia foi conduzida pelos neurocirurgiões Márcio Costa, coordenador da equipe neurocirúrgica do HGP, e Pedro Salustiano.

Após o procedimento, a paciente foi encaminhada para a UTI para acompanhamento intensivo.

 

Texto: Ana Freitas   – Ascom/PMP 2025

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