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Redução da violência contra a mulher no Pará reflete compromisso com a segurança e equidade

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Fotos: Divulgação

O governo do Pará tem intensificado ações para o enfrentamento da violência contra mulheres cis e trans, alcançando uma expressiva redução nos índices de feminicídio e crimes de lesão corporal no âmbito doméstico. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), entre janeiro e julho de 2024, o Estado registrou uma queda de 22,2% nos casos de feminicídio. Eles caíram de 36 para 28 ocorrências.

A Segup enfatiza que esses números são resultado direto de iniciativas voltadas à segurança das mulheres, como o fortalecimento da rede de atendimento e as políticas públicas de acolhimento e repressão. Entre as ações destacam-se a criação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher Virtual (Deam Virtual) e o programa Pró-Mulher Pará, que já realizou mais de 5 mil atendimentos em todo o Estado.

Crescimento das denúncias e das respostas efetivas

Desde o lançamento da Deam Virtual em março de 2024, 238 mulheres vítimas de violência doméstica já foram atendidas. A plataforma, que funciona 24 horas por dia, permite a comunicação de ocorrências sem que a vítima precise sair de casa. Das denúncias realizadas, 162 incluíam pedidos de Medidas Protetivas de Urgência (MPU), com 81% dos pedidos deferidos pela Justiça, um marco na proteção imediata dessas mulheres.

O programa Pró-Mulher Pará, criado em 2022, também desempenha papel fundamental no combate à violência de gênero. Com uma equipe de 1.312 agentes capacitados, o programa atendeu mais de 5.200 mulheres e realizou a entrega de 39 viaturas rosas, que são direcionadas para atender situações emergenciais de violência doméstica.

O atendimento especializado tem se mostrado eficaz não apenas na redução dos crimes, mas também na conscientização sobre a importância da denúncia e do apoio contínuo às vítimas.

Investimentos ampliam estratégias da segurança

Desde 2019, o governo do Pará investe em novas tecnologias e rotinas de trabalho para aumentar a segurança das mulheres. Além da Deam Virtual, o Estado conta com 21 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) em todo o território, com unidades em Belém, Ananindeua, Marabá, Santarém, entre outras. Estas delegacias atendem em regime de 24 horas, e garantem o acolhimento rápido para as vítimas, além de dar celeridade às investigações e ações judiciais.

Conforme a Segup, há um conjunto de investimentos que fazem parte de uma política maior de combate à violência contra a mulher, o que inclui ainda campanhas educativas e iniciativas voltadas à conscientização da sociedade.

Um exemplo é o projeto “Eles com Elas”, que capacita homens para promover o combate à violência contra as mulheres. Também há o “Maria da Penha Vai às Escolas” com foco em orientar adolescentes e jovens sobre prevenção à violência de gênero.

Serviços assegurados às mulheres

O Pará também disponibiliza canais para denúncias, como o Disque-Denúncia 181, o atendimento emergencial pelo 190 do Ciop, e o aplicativo SOS Maria da Penha, que monitora e fiscaliza o cumprimento das medidas protetivas. Além disso, o WhatsApp  (91) 98115-9181, da atendente virtual Iara, da Segup, oferece uma forma rápida e anônima de realizar denúncias.

Essas iniciativas fazem parte de um esforço contínuo do governo do Pará para promover uma sociedade mais justa e equitativa. “Estamos avançando cada vez mais no enfrentamento à violência contra a mulher, com uma rede de apoio robusta e pronta para atuar em todo o Estado”, destaca o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

A Fundação Parapaz assegura, por exemplo, suporte psicológico e social às vítimas. A psicóloga Natália Mota informa que, “quando as mulheres buscam a delegacia para fazer um boletim de ocorrência, primeiramente elas passam pelo serviço social, onde recebem acolhimento e são orientadas sobre os tipos de violência que sofreram. A partir disso, são feitos os encaminhamentos necessários, como para a Defensoria, Creas, Cras, ou para agendamento de atendimento psicológico”.

Natália destaca que muitas mulheres enfrentam dependência emocional e financeira, o que torna o processo de denúncia ainda mais difícil. “Muitas permanecem no relacionamento acreditando que o agressor vai mudar, pois após as agressões, geralmente há um período de ‘lua de mel’, em que ele promete mudar, pede desculpas e se mostra arrependido”, explica a psicóloga. Ela também ressalta que, em muitos casos, as mulheres só percebem que estão em um ciclo de violência psicológica com o tempo, à medida que se tornam mais conscientes de que atos como manipulação, ameaças e controle também configuram abuso.

O apoio oferecido pela Parapaz inclui, além do suporte psicológico, a promoção de cursos de qualificação para ajudar essas mulheres a alcançarem independência financeira. “Nós encaminhamos as mulheres para a Pai Sede, onde elas podem se especializar e encontrar um trabalho, o que as ajuda a recuperar a autoestima. Fazemos um trabalho de recuperação da autoestima, para que elas entendam que a culpa das agressões é exclusivamente do agressor”, afirma Natália.

Com essa rede integrada de serviços, o governo do Pará busca não apenas proteger, mas também empoderar as mulheres, promovendo a autonomia e a reconstrução de suas vidas após situações de violência.

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Em Parauapebas, Escola Estadual Realiza Programação Especial pelo Dia da Consciência Negra

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A Escola Estadual Serafim Fernandes, em conformidade com a Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e africana nas escolas, realizou um projeto especial que teve início em outubro e se encerrou ontem, 19 de novembro. A programação incluiu diversas atividades, como palestras, pesquisas, jogos, oficinas, e culminou em uma bela exposição dos trabalhos realizados ao longo do projeto.

A escola reconhece que uma educação antirracista se constrói diariamente por meio de ações que valorizam a cultura do nosso povo e exaltam a contribuição das populações negras, que foram cruelmente escravizadas. Estamos comprometidos com o combate ao racismo e com a promoção de uma educação de qualidade pautada na diversidade e no respeito, afirma a professora Jadna Estevam, coordenadora do projeto.
Essa atividade é essencial para promover a igualdade racial e combater o racismo. Na Escola de Tempo Integral Serafim Fernandes, essa iniciativa nos oferece a oportunidade de reconhecer e valorizar a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da sociedade, além de desconstruir estereótipos e preconceitos.

Com esse projeto, podemos fortalecer a autoestima dos alunos negros e formar cidadãos críticos e conscientes, enfatizou a diretora Cleidineia Pedrosa.

A Consciência Negra é fundamental para promover a igualdade racial e combater o racismo estrutural, valorizando a história e a cultura afrodescendente. Ao incentivar a reflexão sobre representatividade e inclusão, ele cria espaços para debater questões raciais e enfrentar o racismo. Assim, contribuímos para combater preconceitos, fortalecer a identidade negra e construir uma sociedade mais justa e igualitária, destacou a professora de Educação Física, Melina Paula.

A programação contou com a participação de cerca de 300 alunos, incluindo estudantes de escolas convidadas, como a Escola Municipal Josias Leão, localizada no mesmo bairro.

Rosemary Silva, outra coordenadora do projeto e professora de História da escola Serafim Fernandes e descendentes de escravos, relatou que se sentiu profundamente conectada à história da resistência e luta pela liberdade dos escravos. “Minha posição na linha do tempo, sendo parte de uma geração que foi liberta 100 anos após a Lei Áurea, me oferece uma perspectiva única e rica sobre os desafios e as conquistas dos afrodescendentes no Brasil, especialmente no que diz respeito à superação do legado da escravidão.
A conexão com essa história pessoal me traz um sentimento de orgulho da resistência de meus antepassados, que, apesar das adversidades, conseguiram conquistar a liberdade e garantir a sobrevivência cultural e identitária de sua descendência.
Ao ensinar História, tenho a chance de transmitir essa memória e ajudar seus alunos a entender a importância da luta dos negros no Brasil, não apenas durante o período da escravidão, mas também após a abolição, quando muitos ainda enfrentaram preconceito, exclusão, desigualdade.”
A educadora completou sua fala afirmando que –
“Em resumo, me sinto orgulhosa, empoderada e com um forte compromisso em ensinar a importância de preservar a memória histórica, as lutas dos antepassados e promover um futuro mais justo e igualitário.” Finalizou.

Pais e responsáveis responsáveis também participaram do evento.

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Neste sábado (16), 27ª edição do ABCF Fight no Ginásio Poliesportivo Islander Souza

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Sábado dia 16 de novembro, Parauapebas será palco da 27ª edição do ABCF Fight no Ginásio Poliesportivo Islander Souza. O evento contará com dez lutas, incluindo seis oficiais de MMA, além de apresentações de Muay Thai e Boxe. entre os destaques, duas lutas internacionais entre Brasil e Argentina, e uma disputa de cinturão na categoria PCD.

Ingressos disponíveis na Barbearia Inovação, localizada na rua Sol Poente com Tancredo Neves, no bairro Rio Verde. Para mais informações, ligue: (94) 9 8128-2933.
A programação inclui ainda um show com a banda de rock Pilantropia.

Conheça um pouco da historia do Instituto IDDECRV.

Instituto de Desenvolvimento Desportivo Educacional e Cultural Rio Verde é uma instituição que nasceu de um sonho de um lutador e vários colaboradores que vislumbraram de olhos abertos novas possibilidades para Parauapebas. O Instituto visa ampliar as oportunidades e acesso a bens comuns para o desenvolvimento de crianças e da comunidade localizada no município.
A instituição atua com oficinas gratuitas para a comunidade, na área de esporte, arte, educação e lazer, e desenvolve ações sociais. Hoje, estamos com as seguintes oficinas: caratê, boxe, futsal, ballet, eventos e corte e costura, em Parauapebas e toda região.
Em 2023 um grande evento de MMA foi realizado, também no Ginásio Poliesportivo Islander Souza, com disputa de título internacional, entre Brasil e Paraguai, e contou com uma super estrutura de som e iluminação. Esse evento vem de um projeto antigo ABCF-FIGHT, um projeto fundado em 2007, onde já vinha realizando diversas ações desportivas em todo estado do Pará.

 “Em Parauapebas realizamos a primeira disputa de cinturão há 17 anos, na época com muita dificuldade, mas no final o evento foi um sucesso, e há dois anos o ABCF-FIGHT fez sua fusão para o Instituto, IDDECRV – Instituto Desenvolvimento Desportivo Educacional e Cultural Rio Verde, e com essa fusão a tendência é que tenhamos muito mais benefícios para comunidade, tanto no meio esportivo como no social” afirma Marcio Machado, presidente do instituto.

Link da matéria exibida na Band Parauapebas em 2007

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Inicia hoje, 12, a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos em Parauapebas

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A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), iniciou nesta terça-feira, 12, a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos. A ação segue até o dia 30 deste mês, com a oferta de mais de 24 mil doses para imunizar os pets do município.

A vacinação ocorrerá em pontos estratégicos da zona urbana, enquanto nas áreas rurais seguirá o cronograma específico das Unidades de Saúde locais. Podem receber a vacina cães e gatos com mais de dois meses de idade e em boas condições de saúde. No ato da imunização, recomenda-se que o tutor leve o cartão de vacinação do animal.

Márcia Ferro, coordenadora da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), destaca a importância dessa campanha para a saúde pública: “A vacinação antirrábica é a principal medida preventiva contra a raiva, uma doença que pode afetar tanto animais quanto seres humanos. Imunizar o seu pet é um ato de responsabilidade e proteção para toda a comunidade”.

Locais de vacinação:
https://parauapebas.pa.gov.br/wp-content/uploads/2024/11/POSTOS-DE-VACINACAO.pdf

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