Todas as atividades desenvolvidas ao longo dos seis meses foram apresentadas pelos participantes aos familiares para compartilhar o que foi aprendido.
Usuário do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Camila Costa, estudante e praticante assídua da Capoeira, vê no esporte uma forma de desenvolver seu conhecimento no âmbito escolar.
“A Capoeira me ajuda na escola, eu aprendo com mais facilidade e isso é bom para o meu futuro. É também na Capoeira que faço novas amizades e eu acho bacana”, falou a estudante.
As ações socioeducativas visam a promoção da saúde, educação, esporte, lazer e cultura onde contribui para o crescimento social e pessoal dos envolvidos, tudo isso está sendo partilhado com Joana Torres da Silva, usuária dos serviços de convivência e que não perde nenhuma atividade promovida pelo Cras.
“O Cras ele é uma atividade que traz vida, traz animação, traz até a saúde, isso é ótimo, como seria bom se todos pudessem vir frequentar e participar das atividades, pois aqui me sinto livre, amada, acolhida e cuidada por toda a equipe e vou estar aqui o máximo que eu puder”, declarou Torres.
Durante o evento foram trabalhados os temas de Combate ao Trabalho Infantil e o Combate a Violência Contra o Idoso. Além da apresentação da peça, “Tempo de Florescer”, escrita e apresentada pela equipe da Unidade Socioassistencial Pipa. Outra apresentação que levantou a todos que estavam sentados foi a Capoterapia apresentada pelo grupo dos idosos. A animação tomou conta de todos, era visível a interação entre usuários e o monitor social, Antonio Carlos.
“A Capoterapia é algo que me dar prazer, vê os idosos se amarem mais e cuidarem mais da saúde, não tem preço, isso melhora a saúde deles significavelmente, tem coisa melhor?”, esclarece Antonio Carlos.
O grupo de Capoeira composto por crianças e adolescentes tem como mostraram uma desenvoltura rica em detalhes no gingado que conquista muita gente, considerada uma das maiores manifestações culturais brasileiras, ele agrega o esporte e a arte.
“Participar deste projeto tem me dado muita alegria. Aqui os adolescentes conhecem a força e a coragem para serem o que quiserem no futuro. Eles aprendem que a vida pode ser leve, mas não esquecendo de serem responsáveis e comprometidos independente da situação vivida, o nosso futuro só depende de nós”, enfatizou Antônio Carlos, monitor social do Centro de Referência e Assistência Social (Cras).
Reportagem: Ana Freitas – Ascom PMP
